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Nóia Parada
Canta-se a paixão platônica,
a vontade harmônica
e a sabedoria salomônica.
Canta-se que em cada vicissitude
existe alguma virtude,
tal como diz o Talmude
e se repete amiúde.
Mas o diabo é que nesses instantes
os "elementos" se tornam meliantes
e com os severos agravantes
de serem Sanchos sem Cervantes.
São guris de Buarque,
asperos como charque.
Anjos caídos da Portada,
ou "nóias" da "Nóia Parada".
Querubins sem harpa e sem som,
como disse Drumonnd.
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segunda-feira, julho 26, 2010 - 13:50
Poesia :
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Comentários
Re: Nóia Parada
Pai,
A realidade bate a porta de todos, eias uma bela poesia de um assunto polemico, o vicio.
Ficou espetacular.
Beijo de sua filha.
Re: Nóia Parada
Fábio,
Gostei muito!!
Poema crítico com uma boa pitada de irônia.
Suzete.