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Na pele única da paixão
Depois da insana dor
ou da vulnerada negação
persisto com uma estranha intermitência
que reconheço, ao cair no disperso,
da desolada então reminiscência da paixão.
(…e surges com os ecos dos atormentados labirintos,
que percorro às cegas)
Agarro-me ao vogar da muralha onde fuzilas
nas mais cegas implorantes palavras de salvação,
onde o medo se aninha estendendo o seu ladrilho de extermínio,
ou consolação.
(…e entre o prazer e a ponta de febre)
O fulgor dos dentes que já embaciam e apertam um fervor desamparado
invoca sob a tua pele a descoberta desse reino de luz dos teus leitos perseguidos
no ritual de uma eterna e altiva ondulação.
(…onde o prazer sofre por não esquecer-se)
A vida assim não é minha, nem esta dor te pertence
em algum labirinto bem dentro de mim
deve encontrar-se a nascente do meu leito
crescendo tumultuoso para celebrar a sua foz.
Amo a luz das nossas pupilas dilatadas
ascendendo entre rajadas e apertos de o-dor
Espessa madressilva e mel quente,
atravessam o deleite turbulento,
Imolado nos lábios sangrando
até sentirem a ebriedade do telúrico
(…Fundindo-se)
Combustão espontânea que prontamente escorre no cérebro
aprofundando o instinto animal, até um lugar desconhecido reencontrado,
onde as entranhas são sois enlouquecidos
para se palparem e por dentro se desintegrarem, ao darem-se a conhecer
na selvática ternura felina.
Há labirintos que se percorrem para se matar o tempo. Outros há, que se percorrem porque o tempo nos mata.
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Comentários
Re: Na pele única da paixão
A vida assim não é minha, nem esta dor te pertence
em algum labirinto bem dentro de mim
deve encontrar-se a nascente do meu leito
crescendo tumultuoso para celebrar a sua foz.
Fantástico!!!
:-)
Re: Na pele única da paixão
Que posso dizer...vai para os favoritos
Adoro ler-te "entre o prazer e a ponta de febre" 8-)
Sublinho todo o poema
Bjo