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SIN CITY- TRIÂNGULO MORTAL

Ao toque da meia-noite dos sinos da Catedral, em um satânico ritual no cemitério de Sin City nascera uma menina.

Esta amaldiçoada criança era branca como a neve, e possuía olhos e cabelos negros como a noite, durante seu parto sua mãe foi sacrificada, na manhã seguinte a criança fora deixada em um cesto na porta do Clube Hell, um prostíbulo de 5º categoria do porto de Sin City, a cozinheira do prostíbulo ouviu um choro da criança pela manhã, ao abrir a porta dos fundos do clube avistou a menina, vendo que haviam deixado a criança ali para doação, compadeceu-se e resolveu a criar aquela pobre menina.

Com o passar dos anos a menina que fora posto o nome de Paula foi crescendo, ela era muito mal tratada pelas prostitutas do local, embora sua mãe de criação sempre tenta-se a ela ser o melhor possível a dona do prostíbulo era uma senhora rancorosa e má, Paula apanhava muito e trabalhava de forma quase que escrava no Clube Hell, quando Paula fez 8 anos sua mãe morreu, e a dona do clube mandou Paula para o orfanato de Sin City, lá não foi nada melhor, já com uma idade um tanto avançada pois em geral só os bebes são adotados nunca Paula foi sequer cogitada a ser adotada, lá passou fome e frio e recebeu tantos ou mais mãos tratos que no prostíbulo onde foi criada, com 14 anos como é regra foi mandada embora do orfanato, morou na rua por um tempo ate que fora abrigada em um Albergue de uma Igreja local, lá aprendeu a ler e escrever, diria que aprendeu a ser gente, Paula era uma bela moça apesar de tantos mãos tratos tinha uma genética vistosa com o mínimo de trato passava a ser uma mulher desejada, conheceu um rapaz que trabalhava na cozinha do Albergue, namoraram e foram morar juntos, Pedro era pobre mas parecia ser um bom moço, no começo foi bom com Paula, moravam perto do porto tinham dificuldades mas se gostavam muito, com o passar do tempo Pedro mudou começou a beber e a jogar, chegava sempre tarde em casa, começou a bater em Paula, desde que foi acolhida pelo Albergue Paula sempre foi a Igreja se dava muito bem com a família do Pastor, sabendo das dificuldades que ela estava por passar arrumaram um serviço no Templo para ela, ganhando seu dinheiro Paula conseguiu uma certa independência de Pedro mas isto só piorou as coisas Pedro a cada dia bebia, jogava e batia mais em Paula.

Vendo o sofrimento da moça a mulher do Pastor ofereceu a Paula um quarto nos fundos do Templo que Paula aceitou de bom grado, as coisas iam relativamente bem à família do Pastor era muito boa à com ela.

Ate que em uma noite Paula estava a dormir, a mulher e as filhas do Pastor estavam viajando a um encontro de mulheres da Igreja, o quarto de Paula não possuía chave, Paula ouviu ao ranger da porta mas estava muito sonolenta não foi o suficiente a acorda-la.

De repente Paula é subitamente acordada sendo tocada por um homem, sente seu peso sobre ela e sua respiração, era o Pastor a tentar dela se aproveitar, Paula não reagiu apenas chorava baixinho enquanto o Pastor a despia, ela estava ultrajada mas não tinha pra onde ir, não tinha nenhum tostão, não tinha idéia nenhuma de como podia tocar sua vida sem a ajuda da Igreja, o Pastor vendo que Paula não oferecera resistência a possuiu e tornou o ato como habito por meses sempre que possível o repugnante homem vinha as noites a se aproveitar de Paula, que no começo se sentiu ultrajada e usada, mas com o tempo acabou ate a gostar do Pastor.

O tempo passou o caso ficou serio, agora Paula tinha um certo estatus no Templo, começou a cobrar e a ameaçar ao Pastor, dizendo que contaria tudo a sua esposa se ele não colabora-se, o Pastor apaixonado por Paula, e temerário das conseqüências do escândalo começou a desviar dinheiro para dar a Paula, vendo que Paula estava melhorando de vida Pedro agora reabilitado depois de um tempo internado em uma clinica de dependentes químicos tentou novamente aproximar-se de Paula.

Paula ainda gostava dele apesar de tudo que passou na mão do traste, ainda possuía boas recordações dos meses que junto moraram, e Paula acabou por entrar neste triangulo amoroso, o Pastor estava apaixonado mas não podia exigir nada de Paula, Pedro acabou por descobrir um tempo depois o caso de Paula com o Pastor, pois ele desconfiava de onde Paula arrumava tanto dinheiro, pressionou Paula ate que ela resolveu contar a ele do caso com o Pastor, Pedro se sentiu um tanto indignado com a situação mas aceitou.

Em uma noite decidiram roubar o Templo era dia de receber o dizimo dos fieis o cofre estaria cheio, Paula esperou ao final do culto, depois abriu a porta dos fundos da sacristia para que Pedro entra-se, na madrugada Pedro adentrou a sacristia e foi para o cofre naquela tarde Paula havia roubado a senha do escritório do Pastor após se submeter a mais uma tarde de sadomassoquismo ao Pastor, mas por ironia do destino quando Pedro estava a abrir o cofre, o Pastor desceu as escadas a tomar uma água na cozinha do Tempo que ficava ao lado da sacristia, ouvindo o barulho o Pastor correu ate a sacristia Pedro não teve tempo nem de fugir e nem de abrir ao cofre, no meio da escuridão os dois se enroscaram no chão em uma luta voraz, Paula desceu correndo as escadas pois ao ouvir ao barulho sentiu que havia dado algo errado, chegando na sacristia acendeu a luz e pegou ao revolver que o Pastor guardava em uma escrivaninha próxima ao sacrário.

O Pastor gritou:

- Atire logo Paula!

Ela atirou, um tiro certeiro no meio da cabeça de Pedro, pasma soltou o revolver ao chão, ela tremia e chorava, não sabia como reagir.

Logo chegaram os policiais, Paula disfarçou bem fingiu que nada sabia, o Pastor sempre apaixonado parecia ter acreditado, a policia deu o caso por assalto e a morte por legitima defesa.

Mas ocorreu um ato falho de Paula, o pastor se deu por conta que faltava ao papel com sua senha do cofre em sua escrivaninha, naquele dia haviam apenas ele e Paula no Templo, e eles foram os únicos a entrarem no escritório, por mais cego de amor que estive-se agora o Pastor se convencera que Paula queria roubar-lhe.

Na manhã seguinte chamou Paula a seu escritório, combinou de saírem a noite um jantar talvez claro longe da zona da Catedral.

Paula arrumou-se faceira, colocou um belo vestido escuro e um colar de perolas falsas, mas muito bonito.

Os dois se encontraram próximo ao porto de Sin City, caminharam um pouco e foram jantar, foi uma bela noite após o jantar Paula começou a sentir-se mal, naquela noite morreu de um ataque cardíaco fulminante, este ocorrido por um veneno de ervas feito pelo Pastor, mas este não foi lá muito esperto embora o veneno fosse perfeito, não deixa-se resquícios, o Pastor foi imprudente um de seus fieis estava em um dos prostíbulos do porto e reconheceu ao Pastor, o tal sujeito não era lá muito confiável, Paula não tinha família que reclama-se por ela, mas o depoimento do rapaz foi o suficiente a que a policia fizesse a autopsia do corpo, e na autopsia foi constatado sêmen e impressões digitais do Pastor no corpo da vitima.

Por fim a justiça acabou por condenar ao Pastor pelo assassinato de Paula, abandonado pela família e por seus fiéis o Pastor entrou em depressão na prisão e acabou por suicidar-se se enforcando em sua cela dois meses após sua prisão.

Felix Ribas

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quarta-feira, março 17, 2010 - 02:03

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Re: SIN CITY- TRIÂNGULO MORTAL

ESTE É UM DOS MELHORES CONTOS DE SIN CITY ESPERO QUE APRECIEM PARA QUEM QUISER VER ATODO LIVRO ELE ESTA DISPONÍVEL GRATUITAMENTE ATRAVÉS DO SITE DE SIN CITY
http://sites.google.com/site/sincityfr/

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