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Nada é tão simples assim
A realidade é uma verdade distorcida
Da qual não sabemos muitas coisas
E mesmo assim achamos que sabemos
Qual é a engrenagem da vida
Porque pensamos ser muito além do que somos.
Sou o epílogo de um livro proibido
Que revela verdades escondidas
Que a maioria quer esconder dentro de si
Mesmo sabendo que é impossível
Porque não se pode ocultar coisas visíveis.
O mundo não é um lugar seguro
Para aqueles que não estão preparados
Que não sabem o que fazer da vida
Que vagam perambulando pelo tempo
Porque o tempo não espera por ninguém.
Eu só ouço o que me ensinaram a ouvir?
Eu só faço o que me ensinaram a fazer?
O que eu quero para o meu viver
Importa para mais alguém
Ou estou sozinho na longa caminhada da vida?
Nada é tão simples assim como parece
E pensar é mais cansativo
Do que apenas deixar a vida passar em branco
Como se nada fosse assim tão importante
Porque não posso ser diferente do que sou.
Viver assim é uma incógnita
Uma verdadeira aventura que parece não ter fim
Onde nem mesmo as sombras conseguem
Tranquilizar a mente que busca o saber
Para acalmar a inquietação do coração.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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