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nada resta de ti.
Desconheço o sabor
Daquele de que só trago dor,
Dizem que é fel
Esse odioso mel
Que atraiçoa o coração
Como se nos embalasse numa canção.
Não sei mais chorar
Nem a nossa música tocar,
Só me resta sorrir de cor
Para tornar este caminho melhor.
E as palavras são vazias
Ficam por dizer nestas noites frias
Nestas madrugadas que enfrento sozinha
Nesse escuro onde a noite se aninha,
Vale-me o silêncio onde vivem os medos
Onde guardo todos os segredos.
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domingo, fevereiro 7, 2010 - 05:30
Poesia :
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Comentários
Re: nada resta de ti.
Parabéns pelo belo poema.
Um abraço,
Roberto
Re: nada resta de ti.
Só me resta sorrir de côr...
A vontade de continuar em esperança de voltar a sorrir puramente...
:-)
Re: nada resta de ti.
Bonito poema envolto num tristeza profunda face a lembranças passadas.
Um abraço :-)
Re: nada resta de ti.
Lindo Poema, embora triste, gostei muito!
Nestas madrugadas que enfrento sozinha
Nesse escuro onde a noite se aninha,
Vale-me o silêncio onde vivem os medos
Onde guardo todos os segredos.
Meus parabéns,
Marne