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Nascentes
É nas manhas que me me visto de luz
e o sussurro das águas frescas
embala-me os dias de melodias silenciosas
nascentes de paz no caminho,alento
e das quedas de onde renasço
protegem-me do abismo iminente
e eu vou por este rio acima
fugindo das tempestades
enfrentando as correntes
e das sombras nem vejo traços
são buscas de um outro tempo
das árvores sinto o abraço
dos frutos a doçura
nas águas de um lago
reminiscencias trazidas
dos tempos ancestrais
da terra o ventre.
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domingo, julho 11, 2010 - 12:37
Poesia :
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SãoGonçalves
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Comentários
Re: Nascentes
Gostei do comentário e da réplica da autrora, e principalmnte do poema que me transmitiu uma idéia de um renascer constante em algum ponto da natureza, mesmos evocando os ancestrais da terra mãe.
Um poema para muitas interpretações e para varios sentimentos.
Gostaria de ve-lo com o final mais trabalhado prometido pela autora.
Parabens!!!
Re: Nascentes
Quase parece uma pequena oração pagã... com referencias às belezas naturais que dão força ao ser humano diariamente.
Fiquei apenas com a ideia que o final foi um pouco abrupto.
Beijo.
Re: Nascentes
Obs.
Sabe que gostei muito desta sua interpretação,uma oração pagã....
Sim,talvez devesse trabalhar um bocadinho melhor o fim,mas a ideia era regressar ao ventre da terra mãe..
Obrigada por ter vindo
Beijo