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Nascimento e morte de um rio
Nascimento e morte de um rio
Nasci sereno
manso e cristalino
por entre os verdes
doce vale menino
Cresci robusto
forte e valente
e fui andando
emocionando gente
Atravessei cidades
quase poderoso
mas tanta maldade
Deixou-me horroroso
Os lixões, lixos, lixinhos
Deixaram-me malcheiroso
mataram meus peixinhos
Não sou mais um rio garboso
Jussára C Godinho - Ju Virginiana
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sábado, fevereiro 26, 2011 - 23:26
Poesia :
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Comentários
Nascimento e morte de um rio
Lindo seu texto!
Nasce um rio de uma pequena vertente límpida, e vai engrossando seu curso, posteriormente habitado por peixes, pássaros e depois morre o quase morre, devido os maus tratos do homem, com sua ganância e desrespeito aos demais moradores de nossa querida Mãe Terra!
Desrespeitando completamente a ecologia, o homem está destruindo seu próprio habitat, sua raça e os demais animais, seres vivos e minerais!
Meus parabéns,
MarneDulinski