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Noêmia e Agmon
É a dor que se avoluma imensa,
qual escura nuvem que desaba de tão densa.
Está morta Noêmia poeta.
Vê-se-lhe o brilho entre Alfa e Beta.
Foi-se Noêmia poeta.
Ficou Agmon, trágico esteta.
Agmon que viveu
enquanto Noêmia não morreu.
Há um generoso Coro,
mas é inútil qualquer consolo.
Subsiste o Choro.
Chora-se pela poeta morta.
Chora-se pelo poeta que ficou.
Insiste o cinza no dia. Foi só o que restou.
Para Noêmia e Agmon
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quarta-feira, outubro 14, 2009 - 01:30
Poesia :
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Comentários
Re: Noêmia e Agmon
Fábio,
De uma sublime beleza, como todos os teus textos!
Bj
Re: Noêmia e Agmon
fabiovillela!
Noemia e Agmon
Chora-se pela poeta morta.
Chora-se pelo poeta que ficou.
Insiste o cinza no dia. Foi só o que restou.
Cultura e Beleza!
Meus parabéns,
MarneDulinski