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No meu peito

Tenho no meu peito,

Algo tão inútil e imperfeito,

Que só bate por te amar!

Um amor que para mim é tão cruel,

Como os Deuses a quem fui infiel!

Um amor sem perdão,

Porque não posso controlar o coração!

Essa é a crueldade do destino,

Pelo qual fujo,

E minto,

Tudo aquilo que te digo,

E sinto.

Apesar de te querer e amar,

Os meus sentimentos não consegui controlar,

Ai… se eu pudesse arrancar,

O coração que me bate no peito,

Tudo seria perfeito.

Seria como uma pedra na calçada,

No passeio parada,

Por que passariam despercebida.

Seria nada mais que uma pedra…

Na calçada esquecida.

Mas para minha desgraça,

Devaneio e ameaça,

Tenho no meio peito,

Um coração que bate imperfeito…

Por ti!

Desde o primeiro momento,

Em que te vi,

Como parados no tempo,

(Inesquecível momento)

De loucura em pensamento!

E nesse momento eu me perdi,

E jamais me encontrei,

Só sei que me perdi,

E só me reencontrei em ti,

Apesar de vivo,

Parece que morri!

Amei e sofri,

Pedi e morri,

Naufragado nesse maré verde e agreste,

Que o teu olhar veste.

E os teus cabelos doirados,

Fios de ouro imaculados,

Que os anjos tecem,

Eu amo,

Como as rosas dos jardins de Adónis,

Por quem eu clamo!

E os teus lábios,

Pecados de anjo,

Que eu esbanjo,

Eu amo,

E desejo possuir,

Como o Deus que eu chamo,

E não me consegue ouvir.

Mas a minha maior desgraça,

É pior do que te amar,

É pior do que te querer,

É pior do que te amar,

E não te ter.

É o teu rosto angelical,

Que sem compaixão me atrai e seduz,

Como uma borboleta…

Seduzida pela luz.

Esse rosto que me fere mortalmente,

Com a sua beleza e esplendor,

É simplesmente,

O meu coração que bate por amor!

E o teu corpo,

Que eu desejo possuir,

Como a oiro e diamantes,

É nada mais que pétalas de rosas,

(Desejos tão amantes)

Como pedras preciosas.

Majestosas!

Sopradas pelo vento de amanhã,

Que me liberta nesta fria manhã,

Com os seus raios de sol,

Que me aquece nesta noite tão fria,

O teu corpo era o sol que me aquecia!

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segunda-feira, março 31, 2008 - 09:15

Poesia :

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Sergio25

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Comentários

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Re: No meu peito

O amor leva-nos ao infinito da poesia.

:-)

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