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noite escrava
com a noite escrava
chega a tormenta
que me violenta
corrosiva e lenta
escorre como lava
traz velhos fantasmas
que durante o dia
mostram apatia
dormem sossegados
porque estão cansados
estão em afasia
à noite, tomando-me a voz
de maneira atroz
forçam-me a dizer
usando o escrever
dum lápis feroz
palavras sem senso
dum doer imenso
rijas como noz
vem então a dor
neutra é a cor
duma poesia
onde o desamor
por não ter calor
sem grande esplendor
pousa em cama fria
Nuno Guimarães
(www.minha-gaveta.blogspot.com)
Submited by
domingo, janeiro 17, 2010 - 01:29
Poesia :
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Comentários
Re: noite escrava
LINDO E TRISTE POEMA, DEIXANDO O PERSONAGEM SOLITÁRIO!
vem então a dor
neutra é a cor
duma poesia
onde o desamor
por não ter calor
sem grande esplendor
pousa em cama fria
Meus parabéns,
Marne
Re: noite escrava
Bonito poema expresso num mar de solidão e dor face à ausencia do amor.
Um abraço :-)
Re: noite escrava
Nuno, que noite triste o do teu poema.Peça para a noie não ser teu algoz e trazer teu amor.... Triste mas belo poema. PArabéns . Abrassss