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Noites
Em minhas noites de nada
Arregalo os olhos na escuridão
Para olhar em paz
Não enxergando objetos que me lembram coisas
Que não tenho mais próximas
Meio ao álcool, à solidão e demônios
Durmo um sono que não é meu
É só do corpo
Sentindo-me velado por olhares imaginários
Carpideiras ácidas que choram o lixo do homem e me beijam sorrindo
Os pregos da minha cama de pregos
Já não têm mais pontas
Rolei tanto sobre elas que gastaram
Sinto falta das ranhuras que me faziam no âmago
Sentia dó de mim quando via meu sangue
Gotejado pelo lençol
Pelo chão frio
Em restos de roupas que nem uso mais
E essa dó me fazia parecer humano
A noite é algo que existe em mim
Porque mesmo de dia ela me aparece.
Em silêncio
Na noite
Eu bicho estranho e selvagem
Luto contra o nada
Um nada gigantesco que carrego
Que parece que vai me esmagar
Mas que venço sempre
Pois só isto a fazer:
Lutar
Vencer
Viver.
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Poesia :
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