CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Nunca te disse

Nunca te disse que tinha sede de ti, nunca me servi dos teus olhos para me guiar durante a noite. Nunca te disse que precisava de ti, nunca te pedi abrigo, nunca me servi das tuas mãos para ler a minha vida. Nunca te disse que estava triste e que tinha frio, nunca te contei as histórias que ouvi na rua, nem sobre as pessoas que encontrei na estrada.
Nunca te disse que tinha sede de ti, nunca te disse que te amava, nunca soubeste que todas as estrelas do céu tinham o teu nome. Nunca te disse porque achava que nada importava, eu sentia-me assim uma árvore que era indiferente á natureza.
Nunca te disse como sentia a falta do sol, nunca te disse que até o canto mais desafinado me transmitia força, tu nunca soubeste que os pássaros e as montanhas, nunca soubeste que os rios, nunca soubeste como é bom ter olhos e ver tudo, não estar arrependido de nada.
Nunca te disse que estar sozinho é como uma grande montanha, um peito aberto para deixar entrar o sol, nunca te disse que a solidão é para os que morrem e para os que tem vontade de caminhar.
Nunca te disse que tinha sede de ti, nunca te falei dos muros que precisava derrubar, nunca soubeste como me sentia fraco, eu estava fraco por não reconhecer que precisava de amor, eu precisava de amar, de falar, de tocar, de estar vivo.
Nunca te disse todas estas coisas mas agora tu sabes que eu preciso que seja tudo verdadeiro, preciso de plantar flores e de ter sonhos.
Nunca te disse que tinha sede de ti, nunca te disse agora tu sabes que há mais calor quando ficamos mais perto.
Nada está separado de nós, cada gota separada não faz o mar. Agora vamos voltamos e recomeçamos, o sol não se vai apagar, um sorriso no escuro fará o dia

Submited by

domingo, dezembro 4, 2016 - 19:32

Poesia :

No votes yet

lobo

imagem de lobo
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 6 anos 14 semanas
Membro desde: 04/26/2009
Conteúdos:
Pontos: 2592

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of lobo

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Poesia/Dedicado Esse modo inconstante 0 1.419 06/17/2011 - 09:09 Português
Poesia/Dedicado Esse modo inconstante 0 440 06/17/2011 - 09:09 Português
Poesia/Dedicado Esse modo inconstante 0 661 06/17/2011 - 09:09 Português
Poesia/Geral Á beira da estrada 0 790 06/16/2011 - 17:51 Português
Poesia/Pensamentos A noite fique escondida 0 704 06/16/2011 - 08:28 Português
Poesia/Geral Ainda há a loucura 1 719 06/16/2011 - 04:39 Português
Poesia/Pensamentos Este corpo 2 1.104 06/14/2011 - 00:43 Português
Poesia/Geral Ao redor da boca 0 707 06/13/2011 - 17:03 Português
Poesia/Geral A pedra nos rins 0 1.434 06/13/2011 - 11:18 Português
Poesia/Geral A viagem á volta do corpo 0 637 06/12/2011 - 17:18 Português
Poesia/Geral Secretos olhares 0 829 06/12/2011 - 12:47 Português
Poesia/Pensamentos Um cheiro forte 1 594 06/11/2011 - 23:04 Português
Poesia/Pensamentos Aquele cavalo em cima do oceano 1 1.279 06/11/2011 - 20:45 Português
Poesia/Geral As horas no estômago 0 929 06/11/2011 - 09:33 Português
Poesia/Geral A nudez das flores 0 1.448 06/10/2011 - 15:11 Português
Poesia/Geral A nudez das flores 0 687 06/10/2011 - 15:11 Português
Poesia/Pensamentos Tu tinhas o mar á espera 0 705 06/10/2011 - 10:31 Português
Poesia/Geral Ao meu lado corre o rio urina 1 819 06/09/2011 - 20:26 Português
Poesia/Geral Aperta-me as mãos 0 829 06/09/2011 - 10:17 Português
Poesia/Dedicado Incomodo 0 930 06/08/2011 - 22:29 Português
Poesia/Dedicado O grande parvo da nação 1 904 05/27/2011 - 15:55 Português
Poesia/Geral Espera por alguém 0 895 05/26/2011 - 19:01 Português
Poesia/Geral Foge 1 2.278 05/25/2011 - 21:24 Português
Poesia/Geral Queimam-nos a roupa 1 664 05/25/2011 - 12:47 Português
Poesia/Dedicado O preto sacode a missanga 2 1.605 05/22/2011 - 20:13 Português