CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Nunca te disse
Nunca te disse que tinha sede de ti, nunca me servi dos teus olhos para me guiar durante a noite. Nunca te disse que precisava de ti, nunca te pedi abrigo, nunca me servi das tuas mãos para ler a minha vida. Nunca te disse que estava triste e que tinha frio, nunca te contei as histórias que ouvi na rua, nem sobre as pessoas que encontrei na estrada.
Nunca te disse que tinha sede de ti, nunca te disse que te amava, nunca soubeste que todas as estrelas do céu tinham o teu nome. Nunca te disse porque achava que nada importava, eu sentia-me assim uma árvore que era indiferente á natureza.
Nunca te disse como sentia a falta do sol, nunca te disse que até o canto mais desafinado me transmitia força, tu nunca soubeste que os pássaros e as montanhas, nunca soubeste que os rios, nunca soubeste como é bom ter olhos e ver tudo, não estar arrependido de nada.
Nunca te disse que estar sozinho é como uma grande montanha, um peito aberto para deixar entrar o sol, nunca te disse que a solidão é para os que morrem e para os que tem vontade de caminhar.
Nunca te disse que tinha sede de ti, nunca te falei dos muros que precisava derrubar, nunca soubeste como me sentia fraco, eu estava fraco por não reconhecer que precisava de amor, eu precisava de amar, de falar, de tocar, de estar vivo.
Nunca te disse todas estas coisas mas agora tu sabes que eu preciso que seja tudo verdadeiro, preciso de plantar flores e de ter sonhos.
Nunca te disse que tinha sede de ti, nunca te disse agora tu sabes que há mais calor quando ficamos mais perto.
Nada está separado de nós, cada gota separada não faz o mar. Agora vamos voltamos e recomeçamos, o sol não se vai apagar, um sorriso no escuro fará o dia
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2721 leituras
other contents of lobo
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Prosas/Ficção Cientifica | Alguem te olha os olhos escuros | 0 | 1.157 | 11/19/2010 - 00:05 | Português | |
Prosas/Lembranças | Mãe pode ser um momento vago , primeira parte | 0 | 1.502 | 11/19/2010 - 00:05 | Português | |
Prosas/Outros | Havia um espírito cheio de pregos | 0 | 588 | 11/19/2010 - 00:05 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Assim continuamos a tirar vermes da cartola. | 0 | 697 | 11/19/2010 - 00:03 | Português | |
Prosas/Contos | Anda alguem a desacertar o relogio do mundo parte 5 | 0 | 1.416 | 11/19/2010 - 00:03 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Ter os olhos pousados nas estradas | 0 | 835 | 11/19/2010 - 00:03 | Português | |
Prosas/Outros | Seguimos os gestos que a cidade desenha nos corpos | 0 | 1.063 | 11/19/2010 - 00:03 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Estou a perder-me | 0 | 1.044 | 11/18/2010 - 23:56 | Português | |
Prosas/Outros | A princesa ama o dragão | 0 | 1.886 | 11/18/2010 - 23:55 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Menino Jesus vamos jogar ao monopolio | 0 | 1.202 | 11/18/2010 - 23:51 | Português | |
Prosas/Ficção Cientifica | Ainda há policias bons | 0 | 1.375 | 11/18/2010 - 23:51 | Português | |
Prosas/Outros | a alma nhaé como o cume da monta | 0 | 1.120 | 11/18/2010 - 23:50 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Rua da paragem sem álcool | 0 | 896 | 11/18/2010 - 23:48 | Português | |
Prosas/Outros | Coisa que a morte não faz | 0 | 1.217 | 11/18/2010 - 23:48 | Português | |
Prosas/Pensamentos | As leituras sobre a natureza | 0 | 1.216 | 11/18/2010 - 23:48 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Entrego-me ao rio | 0 | 1.189 | 11/18/2010 - 23:48 | Português | |
Prosas/Ficção Cientifica | A rapariga dos sapatos vermelhos 3 | 0 | 1.289 | 11/18/2010 - 23:48 | Português | |
Prosas/Ficção Cientifica | Um certo tempo do amor | 0 | 1.181 | 11/18/2010 - 23:48 | Português | |
Prosas/Ficção Cientifica | Assim de repente | 0 | 1.011 | 11/18/2010 - 23:48 | Português | |
Prosas/Pensamentos | A rapariga dos sapatos vermelhos | 0 | 1.412 | 11/18/2010 - 23:48 | Português | |
Prosas/Pensamentos | A rapariga dos sapatos vermelhos 2 | 0 | 989 | 11/18/2010 - 23:48 | Português | |
Prosas/Outros | Os cavalos amarrotam o papel 3 | 0 | 2.040 | 11/18/2010 - 23:48 | Português | |
Prosas/Ficção Cientifica | A mulher que tinha sémen nos olhos parte 3 | 0 | 1.170 | 11/18/2010 - 23:48 | Português | |
Prosas/Mistério | Não era milagre andar sobre as águas | 0 | 855 | 11/18/2010 - 23:48 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Os cavalos amarrotam o papel. 2 | 0 | 670 | 11/18/2010 - 23:47 | Português |
Add comment