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O Cálice Da Levitação
Espumando cálice,
erguido aos pendentes celestes,
indutor,
dos sangues vulcânicos,
lenir degustado.
Banhei-me de ti,
em borbulhados murmúrios,
arranhadas carnes,
aos beliscos labiais.
Nos coxins álveos,
inopinada tentação,
ornatos por intermitência,
da subjectiva lucidez,
crepitação de velas,
rendilhadas epidermes.
Sombrios inalados,
cipreste sedução,
tecidos aos amplexos,
insinuadas aspirações ao ascenso.
Quando tangíveis ao lençol,
somos sopros ininteligíveis,
incrustados em levitação,
temo-nos em comum.
Vi-me dentro de ti,
espelho após visão,
na dilatada pupila ao gemido,
pórticos à essência.
Deitados,
sabemos voar.
© BM Resende
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Poesia :
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Comentários
Re: O Cálice Da Levitação
Faço minhas as palavras de Giraldoff. Por detrás de simples palavras esconde-se sempre um mundo complexo, para além do visível.
Abraços!
Re: O Cálice Da Levitação
Obrigado pelo comentário Leto, considero que de um instante objectivo mas inominável, de uma emoção que se totaliza na consciência, se pode alargar o perspectivismo, através da poetização de envolvências e, se possível, construções linguísticas que possam, eventualmente, proporcionar essa mesma emoção.
Beijo.
Re: O Cálice Da Levitação
Posso dizer, BMResende dá-te asas :lol:
Muito bom
abraço
Re: O Cálice Da Levitação
Obrigado pelo comentário jopeman, quanto mais asas se partilhar mais se pode voar... e maior será a queda também, efeitos colaterais.
Abraço!