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O CIÚME INSULTA INSINUANDO O MAL QUE NÃO EXISTE


Mata-nos o ciúme
nesta atroz dor nua que nos tortura a sangue frio.

Palavras persuadidas
com quebras violentas dos sentimentos.

Falece perante o meu frio
a claridade do sentir as coisas
como elas são em queda na falésia da tristeza.

Horrorizada ânsia
num suspiro sequestrado
de nós mesmos decrescidos sem controlo.

Alquebrado vazio.

O ciúme é carrasco do sorrir
condenado ao mofo de estar enganado.

Aufere da mentira o aulido
que em nós geme gerado por envenenamento.

Fantasmas de outrora
bajulam vómitos de desconfiança impiedosa.

Sentir o excesso de um ciúme
é morrer caminhando descalços sobre espinhos.

Suspeitas lufando ao pensamento o fim do amor.

O fim de tudo nesse nada que nos ocupa a alma.

Ciúme
é um termómetro sem escala
que nos escalda a certeza e nos recua ao Eu maledicente.

O ciúme insulta insinuando o mal que não existe.
 

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segunda-feira, março 7, 2011 - 19:14

Poesia :

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Henrique

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Comentários

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O poema está bem idealizado e

O poema está bem idealizado e melhor construído.O único senão é o ciúme nada ter de verdadeiramente poético. No entanto, o autor revela destreza ao lograr falar do sentimento pernicioso sem macular o poema.

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