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O desejo de instantes

Ciúmes, eu?
Por te amar deitado
sobre um punhal
do meu desejo
de instantes?
O teu corpo
É meu.
A tua alma, não!
Dizes ao mundo
Os nossos desencontros
O teu desgosto
De não te pertencer.
Amar-te é
Cativeiro.
É ilusão difusa
Desconforto combalido
Em convicção.
Ciúmes, eu?
Da minha loucura, talvez.
Sei que me perdoas
E voltarás a deitar-te
Comigo
No fio do punhal.
Afinal,
O meu corpo é teu.
A minha alma?
Tens de a conquistar
Cortando-me
O desejo de instantes.

JFV

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quinta-feira, março 4, 2010 - 16:00

Poesia :

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JOSEFVICENTE

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Comentários

imagem de Henrique

Re: O desejo de instantes

Palavras escritas com alma! :-)

imagem de bel

Re: O desejo de instantes

Olá o poema é lindo

BEL

imagem de JOSEFVICENTE

Re: O desejo de instantes

Olá bel.

Pergunta pertinente.

Foi escrito à instantes e estou a rele-lo.

Por te amar deitado
sobre um punhal
do meu desejo
de instantes?
O teu corpo
É meu.
A tua alma, não!

O sentido é apenas o puro desejo do corpo. "A tua alma, não!" (O não compromisso, a não aceitação da alma.O receio do amor). No final ele diz " o meu corpo é teu." pergunta: "A minha alma? Tens de a conquistar cortando-me o desejo de instantes"
Ou seja: a alma (dela) lhe vir a pertencer ( a ele),finalmente a aceitação das almas se partilharem, a hipótese de amar.

É essa a minha leitura. Talvez não seja a certa. :-)

Obrigado por ter comentado, espero que leia este, não conheço outra forma de entrar em contacto consigo por aqui.
Abraço,

JFV

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Re: O desejo de instantes

LINDO POEMA, GOSTEI MUITO!
Meus parabéns,
Marne

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