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O PEDINTE E O TESOURO
PEDINTE
Um pedinte tem um tesouro debaixo do seu tecto,
E anda sempre com tanta falta de afecto.
Um dia, se esse tesouro ele descobrir,
De pedinte ignorado, a ele lhe passam a pedir.
Enquanto, o tesouro ele descobre e não descobre,
Ele não passa de um simples e triste pobre.
Um dia sonha com o tesouro desconhecido,
Ele cava o chão do seu tecto velho e carcomido.
Descobre o tesouro mesmo debaixo do seu chão,
E surpreendido e calado, fica cheio de aflição.
O seu sonho, então torna – se uma grande realidade
E, de esperança perdida, encontra a felicidade.
No momento da descoberta, ele fica quase louco,
Julgando que era sonho e grita tanto ou tão pouco
Que, deixa – se ficar no seu sono mais profundo
E, acorda do seu sonho, como dono do seu mundo.
Continua vestido sempre de muito pobre,
Sendo considerado agora como um alto nobre.
Ninguém já olha às suas vestes rasgadas
E, todas as suas maneiras são sempre ignoradas.
Ri na cara da sociedade dos podres ricos,
Todos acham graça aos seus modos sarcásticos.
Sabe com certeza que, não é a ele que o veneram
Mas, sim ao seu tesouro que todos sempre esperam,
Rastejando e beijando os seus pés a toda a hora
E, ele olha, brinca, sorri e vai – se embora.
Um pedinte nada vale se nada lhe acontece,
Ninguém sabe que ele existe mas, ele a todos conhece.
Mas, se a fortuna lhe bater à sua porta, tudo gira à sua volta.
Ele passa a ser o centro do Universo e dele ninguém se solta.
2007-Estêvão
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