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O PENEDO DA SAUDADE
Ainda escuto em ti um lamento no troar das águas!
É o carpir lastimoso da Duquesa de Caminha,
Que na sua desdita vinha te prantear as mágoas!
Suspenso, o farol refulge perante tangível penedo!
E nas noites infindas em que estronda o mar,
Teu vulto esvoaça por sobre as fragas do rochedo,
E tão tristonho ao meu lado vem se assentar!
Ó Duquesa!...Tuas mágoas também são as minhas!
Também perdi quem muito amei na vida,
E ainda muito sofro como sofres nessa tua desdita!
E caminho no penedo, como um fantasma caminha...
E ao ver-te esvoaçando no cimo desse mar,
Vou olvidando as saudades que me vem assombrar...
(® tanatus – 25/02/2009)
[color=CC0000][b]
NOTA:
Em Portugal, ao Norte da praia de São Pedro de Moel,
encontra-se uma elevada falésia cortada a prumo,
junto ao qual se encontra a torre do farol com o mesmo nome.
Conta à lenda que D.Juliana, a jovem duquesa de Caminha,
após a morte de seu esposo, D.Miguel Luís de Menezes,
foi para S. Pedro de Moel carpir as suas desditas,
dando o nome a uma pitoresca fraga desta costa,
o PENEDO DA SAUDADE.
fonte: [u]http://planeta.ip.pt/~ip224640/lenda.htm[/u][/b][/color]
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Comentários
Re: O PENEDO DA SAUDADE
Muito bom, gostei de ler! :-)
Re: O PENEDO DA SAUDADE
Gostei da colagem das duas histórias.
Abraço
Re: O PENEDO DA SAUDADE
Re: O PENEDO DA SAUDADE
Um belo soneto. A história é incrível, apesar de triste.
Re: O PENEDO DA SAUDADE
Re: O PENEDO DA SAUDADE