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O Poema Fantasma
A paramnésia concomitante da saudade,
Frasco a frasco me apaga desta cidade,
E este punhado de memórias retalhadas,
Reflete, distorcido, as derrotas entalhadas
Que trago, ausente, em meu peito,
O pleito daquilo que não é, e o efeito,
Da amnésia à que fui resignado,
Refrata apenas o signo sujo e estagnado,
Dos Méritos que pude e não tive,
Das minhas noites rubras em declive,
Dos lugares que eu fui e não estive.
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segunda-feira, janeiro 11, 2010 - 21:02
Poesia :
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Comentários
Re: O Poema Fantasma
Lindo poema.
Parabéns,
um abraço,
REF
Re: O Poema Fantasma
Olá Roberto!
agradeço os elogios e o constante acompanhamento dos meus versos!
Um abraço!
Re: O Poema Fantasma
E não seria deveras uma boa perturbação esta, de relembrarmos fatos nunca dantes acontecidos? Poderíamos criar em nós uma dupla vida, ou até mesmo outra vida em que nos sirva para fugirmos dos demais.
Anita
Re: O Poema Fantasma
Olá Anita!
Acredito que, por essência, somos seres duplos. Duplos e faltantes.
Obrigado pelos valiosos comentários e por acompanhares minha poesia!
Abraços!
Re: O Poema Fantasma
LINDO POEMA, GOSTEI MUITO!
A paramnésia concomitante da saudade,
Frasco a frasco me apaga desta cidade,
E este punhado de memórias retalhadas,
Reflete, distorcido, as derrotas entalhadas
Meus parabéns,
Marne
Re: O Poema Fantasma
Olá Marne!
Agradeço, de coração, por sempre ler e comentar por aqui!
Estimo muito!
Abraços!