CONCURSOS:
	Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
	Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
	Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
	Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
O poeta e os marimbondos
	O POETA E OS MARIMBONDOS
	Jorge Linhaça
	O poeta no telhado
	foi arranjar a antena
	após um vento danado
	que veio cobrar pecados
	e varreu tudo sem pena
	Tão leve como um jumento
	logo as telhas partiu
	a antena ele arranjou
	mas sua sorte mudou
	coisa igual nunca se viu
	Quando as telhas foi trocar
	foi que a coisa deu rombo
	não é que ele foi achar
	para o cúmulo do azar
	um ninho de marimbondos
	Imaginem pois a cena
	o gordo sobre o telhado
	e os bichos sem ter pena
	( nem adiantava novena)
	a pica-lo em todo lado
	O poeta se defendia
	co'aquilo que tinha à mão
	lutou pois com valentia
	acertando o que via
	sem dizer um palavrão
	Foi aos poucos se afastando
	gatinhando sobre as telhas
	os marimbondos voando
	ainda o foram picando
	na sua mão e orelha
	Consegui se pôr a salvo
	descendo pela escada
	deixou de ser pois o alvo
	( inda bem que não é calvo)
	da fúria da bicharada
	O estrago estava feito
	e o telhado descoberto
	o poeta insatisfeito
	teve então de dar um jeito
	de livrar-se dos insetos.
	Apanhou o inseticida
	e lá se foi pro telhado
	a escada protegida
	e acabou com a vida
	daquele enxame danado
	E não me venha o IBAMA
	querer dar voz de prisão
	a picada é como chama
	e bem depressa inflama
	não tinha outra solução
	Voltou ele ao telhado
	para o conserto final
	desceu de lá todo inchado
	e depois de sossegado
	foi parar no hospital
	Tomou duas injeções
	(na buzanfa e no braço)
	teve umas implicações
	( vomitou aos borbotões)
	mas voltou ao seu regaço.
	Esta história é verdadeira
	podem até duvidar
	mas foi nesta terça-feira
	de carnaval, terça cheia
	que ela teve lugar.
	Agora fica engraçado
	na forma deste cordel
	mas na hora foi danado
	eu me vi bem enrascado
	quase fui para o pinéu.
	Teve gente que ajudou
	dando conselhos e tal
	no google foi, pesquisou
	remédios me indicou
	Viva o mundo virtual.
Arandú. 26 de fevereiro de 2009
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2256 leituras
other contents of Jorge Linhaca
| Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post   | Língua | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Prosas/Pensamentos | As abelhas e o refrigerante | 0 | 2.481 | 05/15/2011 - 11:49 | Português | |
| Prosas/Contos | A Profecia | 0 | 2.314 | 05/15/2011 - 11:48 | Português | |
| Poesia/Soneto | Distorções | 0 | 1.618 | 05/15/2011 - 11:46 | Português | |
| Poesia/Soneto | Canto Negro | 0 | 2.066 | 05/15/2011 - 11:42 | Português | |
| Poesia/Soneto | Mais Vale Acender a Luz | 0 | 2.128 | 05/15/2011 - 11:40 | Português | |
| Poesia/Soneto | Soneto ao ronco | 0 | 1.913 | 05/15/2011 - 11:37 | Português | |
| Poesia/Soneto | Soneto Caipira | 0 | 3.109 | 05/15/2011 - 11:25 | Português | |
| Poesia/Soneto | Ao Gregório de Mattos | 0 | 1.722 | 05/15/2011 - 11:17 | Português | |
| Poesia/Soneto | Soneto ao trono | 0 | 1.486 | 05/15/2011 - 10:59 | Português | |
| Poesia/Soneto | Soneto ao Caracol | 0 | 2.073 | 05/15/2011 - 10:44 | Português | |
| Poesia/Soneto | A barata | 0 | 2.835 | 05/15/2011 - 10:39 | Português | |
| Poesia/Soneto | Castelo de Areia | 0 | 2.032 | 05/15/2011 - 10:11 | Português | 









 
 
Add comment