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O real que dói

Uma vez foram vezes,
Um dia foi mil anos
amanhã pode não ser
o que ontem foi, o que
hoje é.
Sim, amanhã quer ser.
Mas a mãe do vento que
te arrefece e te dá a água
onde lavas as mágoas. É rainha.
O que foste, o que és e tudo aquilo
que podes vir a ser está
numa velha ampulheta.
A peça que nos lembra, agarra,
observa, destrói. É
nessa chama que queima que
temos que aprender a
caminhar, num chão sem chão,
num céu sem céu
até repararmos que somos
nada numa desenfreada
procura de ser.
E é quando vimos
que o que fomos
não foi, e quando estamos
a ser, já é tarde, porque
A mãe do vento que te
arrefece e te dá agua onde
lavas as mágoas é
Rainha.

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quarta-feira, agosto 24, 2011 - 01:25

Poesia :

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prteixeira_1988

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