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O ser que ser não sei
"O ser que sei não sou"
Tanto e tanto do que sei,
Sei-o - nem como nem sei -
Do ser que sou e prevejo,
D’um vulgo e curto bocejo,
No ser fiel de mim mesmo,
Não no eu e que escrevo,
Se de meu não suporto,
Certo enigma do desejo.
Tanto e tanto do que sei,
Sonha com o pior vento,
E causa de tudo q’temo,
Ser narrado, a propósito,
Do’eu ter fome no infinito,
Seja vencedor, ou vencido
Nos planos da derrota.
Tanto e tanto do que sei,
Foi ser, do medo, carcereiro,
Quando m’sonhei infanto,
Encarnando o ponto q’traço,
Mas, sendo curto, o braço,
E o seixo, pesado, nã’não sei
Se vida, é ilusão ou, se sonhei
Eu, mais uma vez, acordado.
Jorge Santos
(2009/10)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Jorge Santos
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Poesia :
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- 3422 leituras
Comentários
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Re: O ser que ser não sei
LINDO POEMA, GOSTEI!
DESEJOS MEUS, DE UM FELIZ 2010!
Marne
Um abraço,
Um abraço,
Re: O ser que ser não sei
Parabéns pelo lindo poema.
Gostei tremendamente.
Um abraço,
REF
Um abraço,
Um abraço,
Re: O ser que ser não sei
o ser que sonha ou acorda em sonho de uma vida que não sabe...e talvez não queira
gostei bastante
abraço
Um abraço,
Um abraço,
Re: O ser que ser não sei
Há momentos confusos na vida...e por vezes há certos acontecimentos que parecem ser sonhos enquanto não nos habituamos a certas mudanças. :-)
Um abraço,
Um abraço,