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O silêncio (não) é inocente
As palavras aprendem-se depressa,
e devagar vão à lonjura dos lábios
As palavras aprendem-se mastigando,
e o seu gosto nunca cansa a língua solta
As palavras aprendem-se boca a boca,
esperando o alcance das certezas
O silêncio, tanto bate até que jura
ser ele o mestre das palavras
(pois)
(ou por isso)
Quem não quer ter culpa,
não se veste de silêncio.
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segunda-feira, julho 11, 2011 - 12:25
Poesia :
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Comentários
muito bonito, gosto muito da
muito bonito, gosto muito da sua poesia
Paradoxo: o silêncio não é
Paradoxo:
o silêncio não é inocente,
O argumento,... a circunstancia,
também não!
Parabéns!
Gostei da reflexão e conteúdo poético.
Cumprimentos.
Muito bem elaborado vosso
Muito bem elaborado vosso poema e bastante significativo.
Abraços
Alcantra