CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
O velho poeta sente saudades
O olhar indiferente às tecnologias deste tempo
Imagina um tempo não tão distante
Em que contemplava as folhas amarelas
Que caiam das árvores e eram levadas pelo vento
Enquanto seus olhos viam o silêncio
Desenhar uma nova melodia no ar sempre tão promissor.
As canções brotavam de sua mente
Utopias de dias vindouros
Onde haveria liberdade de expressão nas palavras
E nos gritos nos muros das cidades
E não apenas o silêncio dos excluídos
Abandonados a própria sorte de uma vida miserável.
Perdido em pensamentos e sentado em um banco de jardim
O velho poeta sente saudades
De tudo que um dia lhe fez escrever seus poemas
Que foram eternizados pelo tempo.
Onde estão aqueles olhos que nem lembra mais a cor
O brilho de um luar tão sedutor
Como o olhar de uma donzela
Que corria graciosa pela calçada
Como se o mundo a pertencesse
A melodia que ouvia na penumbra do seu quarto
E vinha da janela vizinha.
Um tempo que escorreu pelos seus dedos
Levando as lembranças
De palavras que não conseguiu registrar.
Alguns rostos passaram diante de seus olhos
E não lembra bem como eram
Os vultos, como fantasmas, o fazem recordar
Que cada um levava consigo uma história única.
Agora o velho poeta sente as dores do tempo
Depois de passar pelos clássicos gregos e latinos
E deleitar-se nos versos inspiradores dos sonhadores
Deixa-se recolher mansamente
Como o entardecer que se aproxima
E sabe que apenas o sonho nunca morrerá.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1392 leituras
other contents of Odairjsilva
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Amor | Eu penso em ti | 6 | 426 | 02/15/2024 - 11:30 | Português | |
Poesia/Pensamentos | O poder sagrado da jornada | 6 | 1.121 | 02/14/2024 - 13:39 | Português | |
Poesia/Tristeza | Distância cruel | 6 | 332 | 02/13/2024 - 12:46 | Português | |
Poesia/Amor | Portal do amor | 6 | 297 | 02/12/2024 - 14:02 | Português | |
Poesia/Amor | Trovas de amor e saudade IV | 6 | 327 | 02/10/2024 - 13:33 | Português | |
Poesia/Pensamentos | A canção de um Historiador | 6 | 1.141 | 02/10/2024 - 01:05 | Português | |
Poesia/Desilusão | Apenas um minuto | 6 | 313 | 02/09/2024 - 13:07 | Português | |
Poesia/Amor | Nas entrelinhas dos teus olhos | 6 | 517 | 02/08/2024 - 23:56 | Português | |
Poesia/Amor | Arrebata-me | 6 | 202 | 02/08/2024 - 11:32 | Português | |
Poesia/Amor | Trovas de amor e saudade III | 6 | 210 | 02/07/2024 - 21:50 | Português | |
Poesia/Amor | Abrigo no seu olhar | 6 | 241 | 02/07/2024 - 02:10 | Português | |
Poesia/Amor | Trovas de amor e saudade II | 6 | 280 | 02/05/2024 - 23:30 | Português | |
Poesia/Amor | Trovas de amor e saudade I | 6 | 297 | 02/05/2024 - 01:09 | Português | |
Poesia/Amor | Eu abro meu coração | 6 | 225 | 02/04/2024 - 13:13 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Sistema ignorante | 6 | 1.092 | 02/03/2024 - 14:20 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Na grande arena do destino | 6 | 1.206 | 02/02/2024 - 12:53 | Português | |
Poesia/Pensamentos | História oficial | 6 | 291 | 02/01/2024 - 21:19 | Português | |
Poesia/Amor | Paixão que não se cala | 6 | 253 | 01/31/2024 - 20:11 | Português | |
Poesia/Amor | A felicidade que sonhei | 6 | 449 | 01/30/2024 - 11:30 | Português | |
Poesia/Pensamentos | O último poema do rinoceronte | 6 | 1.236 | 01/29/2024 - 20:15 | Português | |
Poesia/Amor | Só por hoje | 6 | 244 | 01/28/2024 - 12:45 | Português | |
Poesia/Meditação | Águas turvas | 6 | 342 | 01/27/2024 - 12:00 | Português | |
Poesia/Amor | Alvorada voraz | 6 | 187 | 01/25/2024 - 23:25 | Português | |
Poesia/Meditação | Primeira Guerra Mundial | 6 | 334 | 01/24/2024 - 19:46 | Português | |
Poesia/Amor | Murmúrio de desejos | 6 | 263 | 01/22/2024 - 19:01 | Português |
Add comment