CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Ode ao Boia Fria
Ode ao "boia fria"*
Jorge Linhaça
Nem o sol se ergueu ainda no horizonte.
e já sais, célere, para a tua lida inclemente;
esperas o ônibus do "gato" , suportas o afronte;
mas trabalhas, de sol a sol, incansávelemente.
Tuas roupas de lida, são quase que farrapos;
judiadas no afã de fazeres mil e uma colheitas.
Teu próprio corpo, se confunde aos trapos;
alquebrado, ao fim da jornada , chegas e deitas.
Sonhas dias melhores , sonhas respeito, dignidade,
sonhas não ver o pesadêlo das panelas vazias;
sonhas o sonho de uma sonhada igualdade.
Despertas na noite, acabou-se a tua utopia...
enches a garrafa de café, a tristeza te invade;
voltas à realidade cruel da vida de "boia fria".
* Boia-fria, é o nome que se dá ao trabalhador rural,
que durante a sazonal colheita, leva consigo uma marmita,
comida durante o dia, na própria lavoura, sem ter onde
aquece-la. comem portanto a comida ( boia) fria.
** "Gato" é o homem que se encarrega de intermediar a contratação dos trabalhadores rurais ficando com parte da remuneração. Ou seja recebe X por trabalhador contratado e lhe repassa Y
***
Vamos aprender ?
Palavras novas:
Busque no dicionário os significados de:
Célere
Lida
Inclemente
Afronte
Afã
Alquebrado
Utopia
Compreendenedo o texto:
Qual é realidade do Boia fria?
Que tipo de dificuldades ele enfrenta?
" sonhas o sonho de uma sonhada igualdade
despertas na noite, acabou-se a tua utopia"
O que o autor quis dizer com essas frases ?
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1505 leituras
other contents of Jorge Linhaca
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Prosas/Pensamentos | As abelhas e o refrigerante | 0 | 1.991 | 05/15/2011 - 11:49 | Português | |
Prosas/Contos | A Profecia | 0 | 2.040 | 05/15/2011 - 11:48 | Português | |
Poesia/Soneto | Distorções | 0 | 1.292 | 05/15/2011 - 11:46 | Português | |
Poesia/Soneto | Canto Negro | 0 | 1.730 | 05/15/2011 - 11:42 | Português | |
Poesia/Soneto | Mais Vale Acender a Luz | 0 | 1.870 | 05/15/2011 - 11:40 | Português | |
Poesia/Soneto | Soneto ao ronco | 0 | 1.411 | 05/15/2011 - 11:37 | Português | |
Poesia/Soneto | Soneto Caipira | 0 | 2.622 | 05/15/2011 - 11:25 | Português | |
Poesia/Soneto | Ao Gregório de Mattos | 0 | 1.413 | 05/15/2011 - 11:17 | Português | |
Poesia/Soneto | Soneto ao trono | 0 | 842 | 05/15/2011 - 10:59 | Português | |
Poesia/Soneto | Soneto ao Caracol | 0 | 1.807 | 05/15/2011 - 10:44 | Português | |
Poesia/Soneto | A barata | 0 | 2.586 | 05/15/2011 - 10:39 | Português | |
Poesia/Soneto | Castelo de Areia | 0 | 1.590 | 05/15/2011 - 10:11 | Português |
Add comment