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Olho espião
A porta estava entre aberta
E eu entrava num sigilo
Toalha jogada ao chão de forma discreta
Sentia de longe aquele leve frio
Observando o seu corpo totalmente ensaboado
As gotas que deslizavam numa alta velocidade
Tentando encontrar o ponto de fuga num ligeiro traçado
Em quanto ficava a parte da honestidade
Espiando a água molhar-te toda
Alimentando o teu desejo de seres molhada
Eu testemunhando com o fogo em mim de fora
Sem puder chegar mais perto para te sentires agarrada
Bebendo gota a gota
Da água que cai pelo teu corpo
Matando a sede que me sufoca
Como se estivesse bebendo-te num copo
Mas não podia romper com o prometido
Uma vez que entre nós colocaste uma barreira
E pelo outro homem fui trocado
Tendo eu que viver longe de ti de qualquer maneira
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Poesia :
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Comentários
Re: Olho espião
O poeta voyer, espia, sonha e imagina, conseguiste reunir, varias qualidades interpretativas numa única poesia.
Linda, parabens.
Re: Olho espião
Tens olho pra coisa 8-)
Gostei
Abraço
Re: Olho espião
Mesmo que o olho espie, caro Haider, o coração sufoca suas vontades. O que a mão não alcança permanece em lembranças. válidas? Abraços, Pedro.
Re: Olho espião
Espiadinha sensual... pena que ela já fez a escolha...
:-)