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A tristeza da humanidade
Pode parecer que não mas sou uma criança triste
Que todos dias chora pela paz
E a dor em mim persiste
Fazendo de mim um capataz
Também sou o poeta inconformado
Com o assassinato do amor
O homem justiceiro condenado
Por aqueles que não dão mais valor
Ao puro sentimento que tínhamos
Uns com os outros
O respeito que manifestávamos
Agora não passamos de humanos tolos
Matamo-nos entre nós
Na maior estupidez não sabemos de quem é a culpa
E dentro da nossa voz
Sentimos a verdadeira censura
Pelos nossos terríveis actos
Oh que triste o homem cada vez mais pobre
Já nem consegue amar a si próprio pelo simples facto
De ser viciadamente podre
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Poesia :
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Comentários
Re: A tristeza da humanidade
Vivi em Angola,
trago África no sangue
e foi lá que vi muitas das atrocidades
que se cometem neste mundo.
Haverá hipóteses de o mundo
globalmente mudar?
Há... teremos que acreditar
que sim, e cabe por isso ao Poeta
denunciar o que de facto está mal.
Felicito-o pois fê-lo com muita clarividência.
Vóny Ferreira
Re: A tristeza da humanidade
Haider,
Seria muito bom que cada Homem na face desta terra tivesse ao menos um lapso do que escreveu. A grande Maioria brinca com os sentimentos dos outros sem nem querer saber o mal que esta fazendo a si próprio. Lança o pão sobre a água e após muitos dias o achará.
Adorei teu poema, um dos melhores que já li de tuas obras.
Com toda a certeza será favorito.
Bjs
Cecilia.
Re: A tristeza da humanidade
Uma excelente intervenção.
um grito no escuro...
o apelo à razão.
gostei!
Re: A tristeza da humanidade
LINDO POEMA DE ALERTA!
realmente todo homem desde o mais simples até os mais aquinhoados pelo destino ou pelo seu próprio prazer e desmando, principalmente este último, temos que nos reciclar como seres humanos, para fazermos melhor distribuição de renda e não vermos mais nossos irmãos atirados pelas sarjetas, pelos viadutos e pontes, com uma indiferença enorme e vil pelos demais. Temos que nos reciclar como seres humanos, quanto a moral e os costumes sim e tem que ser pra já!
Meus parabéns pelo Poema,
MarneDulinski