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ONDE É DO CÍRCULO

Das coisas que sobrou só um de mim,
e na vida depois do túnel eu estou a girar.
Estou a lançar almas em áureas às histórias e ao que é assim:
-Uma ordem exata e obedecida que à mim pode voltar.
Mas volta mesmo é a razão em saber eu pertenço a uma estrada que ronda.
Essa estrada é pra muitos e é a mistura de tudo que é bom pra se arrumar,
então queira se arrumar ou não queira se arrumar; mas vou te avisar:
-Fora dela tudo é sem que lá mais, fora dela tudo se finda, e é pior.
Tudo se finda.
Não faltou nada de nossos átomos
em alguma reserva que nos viu por aí.
Mas ainda cabemos quando estamos ou não estamos.
E se não sobrar nada dentro de nós é por termos que ir ali.
Ali onde é do círculo.
Ali onde se acredita em nada como um tolo.
Ali onde se tem um poder a exercê-lo.
Até nossos átomos virem de toda parte do universo
pra nos fazer sair de dentro de nós e à eles dar descanso.
Mas pode voltar, pode voltar, pode voltar.
Mas volta mesmo é a razão em saber que pertenço a uma estrada que ronda.
Essa estrada é pra muitos e é a mistura de tudo que é bom pra se arrumar,
então queira se arrumar ou não queira se arrumar, mas vou te avisar:
-Fora dela tudo é sem que lá mais, fora dela tudo se finda e é pior,
Tudo se finda
 

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quarta-feira, dezembro 28, 2011 - 21:08

Poesia :

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GilGil

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