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Os caminhos nem sempre são de flores

Ando por uma estrada sem rumo
Com a solidão a me fazer companhia.
As densas florestas ofuscam o brilho do sol
E não vejo a luz do dia.

Tropeço em algumas pedras na jornada
Pois meus olhos não contemplam o alento
A caminhada é fria e solitária
Que nem aos cantos dos pássaros
É possível estar atento.

Meus olhos choram essa triste ilusão
De acreditar na eterna felicidade
Pois os caminhos nem sempre são de flores
E os espinhos revelam uma sinistra saudade.

Meus passos são indecisos neste caminho
Porque nele não encontro segurança
Seus olhos não contemplo na distância
E perdi do coração toda esperança.

Caminhos tortuosos e solitários
São o que restou para os meus passos
A partir do momento em que foste embora
E não mais senti o calor dos seus braços.

Poema: Odair José, o Poeta Cacerense

http://odairpoetacacerense.blogspot.com

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quarta-feira, maio 18, 2016 - 20:54

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Odairjsilva

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