CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

OS PÉS NÃO SERVEM PARA VOAR

Os pés não servem para voar

 

 

Quando chegares ao topo da tua profissão,

Não te esqueças dos que estão no chão,

Nunca te esqueças que foi lá que tu nasceste,

É condição para seres digno do teu ser,

Sê sempre humilde no teu aprender,

E assim, à tua condição nunca desobedeceste.

 

A profissão nunca deve servir para separação,

Dos que nasceram contigo e ficaram no chão,

Olha sempre para baixo para ver quem lá ficou,

Têm tanta dignidade como tu e com o seu valor,

Eles também têm coração e amor,

Só não saíram do chão porque a sorte os abandonou.

 

A tua vida saiu do chão, pela força com que lutaste,

Com o trabalho da tua sorte, foi lá que a encontraste,

Mas o caminho das tuas origens e do teu passado,

Deve acompanhar sempre o teu presente,

E olha para o futuro que está sempre mais à frente,

E o caminho que pisaste nunca deve ser ignorado.

 

Se a tua profissão não mudar a tua personalidade,

 E não te deixares encantar pela vaidade,

Serás sempre a pessoa donde vieste,

É com exemplos e não com palavras que mostramos,

Aquilo que somos e que mais amamos,

E continuas com o chão que pisaste e não o perdeste.

 

Nunca te deixes envaidecer pelo topo da tua profissão,

Assim, mostras no tempo que nunca perdeste a tua razão,

Traz sempre o teu passado contigo, não tenhas receio,

Assim serás um ser humano nunca se envaideceu,

Pelas oportunidades que a vida te deu,

E que só engrandece o teu ser e o teu eu.

 

Quem se deixar envaidecer pelo topo da sua profissão,

Esquecendo a sua origem e o seu chão,

Ficou orgulhoso de ter recebido a chave dum palheiro,

Julgando que tem um palácio onde vive iludido,

O modo de pensar será sempre o seu maior inimigo,

Pensando que é dono do mundo inteiro.

 

 

Tavira, 22 de Junho de 2010 - Estêvão

Submited by

quarta-feira, fevereiro 13, 2013 - 10:58

Poesia :

Your rating: None (1 vote)

José Custódio Estêvão

imagem de José Custódio Estêvão
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 2 anos 31 semanas
Membro desde: 03/14/2012
Conteúdos:
Pontos: 7749

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of José Custódio Estêvão

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Poesia/Geral AS ONDS DO MAR 6 6.167 06/17/2021 - 19:46 Português
Poesia/Meditação Pensamento 1 5.077 06/17/2021 - 19:45 Português
Poesia/Meditação Pensamento 1 4.102 06/17/2021 - 19:40 Português
Poesia/Amor Três coisas 2 3.807 12/12/2019 - 17:00 Português
Poesia/Fantasia O MEU NOME 0 4.371 12/14/2018 - 10:36 Português
Poesia/Meditação O TEMPO LEVA TUDO 0 4.685 09/28/2018 - 14:56 Português
Prosas/Pensamentos 34- O HOMEM 6 8.114 03/21/2018 - 15:04 Português
Poesia/Amor VERMELHO 0 5.346 09/04/2017 - 09:13 Português
Poesia/Amor UMA ORQUÍDEA PARA TI 0 11.940 07/17/2017 - 09:50 Português
Poesia/Meditação AS PEDRAS DOS RIOS 0 9.372 06/07/2017 - 08:54 Português
Prosas/Pensamentos PENSAMENTOS 34 0 6.738 05/24/2017 - 10:09 Português
Poesia/Amor AMO-TE COMO ÉS 0 5.052 05/24/2017 - 09:59 Português
Poesia/Meditação SABER SER FRELIZ 0 4.579 05/09/2017 - 15:51 Português
Poesia/Amizade TU 0 11.423 04/21/2017 - 10:52 Português
Poesia/Meditação PARA DE TE QUEIXAR 2 4.394 03/26/2017 - 19:34 Português
Poesia/Meditação PARA QUÊ MATAR? 5 6.024 03/24/2017 - 11:31 Português
Poesia/Meditação CHEGAR, VER E VENCER 0 6.571 03/13/2017 - 14:57 Português
Poesia/Amor BEIJOS TEUS 0 4.563 02/22/2017 - 10:12 Português
Poesia/Amor OLHANDO O MAR 0 5.047 02/08/2017 - 10:26 Português
Poesia/Amor SAUDADE 0 6.212 02/01/2017 - 10:29 Português
Poesia/Geral FRIO 0 5.725 01/26/2017 - 10:27 Português
Poesia/Geral FRIO 0 5.150 01/26/2017 - 10:23 Português
Poesia/Fantasia AS ONDAS DO MAR 0 4.720 01/11/2017 - 09:49 Português
Poesia/Meditação AMANHECEU OUTRA VEZ 0 5.403 01/04/2017 - 11:22 Português
Poesia/Alegria RIR 0 5.956 12/21/2016 - 09:58 Português