CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Os Profetas do Círculo Negro
Nos sonhos inescrutáveis desta noite
A batalha chega ao fim
E apenas quatro almas permanecem vivas para ajudar
No silêncio que é preciso caminhar
Como quem entra em ninhos de serpentes
É melhor estar mudo quando se caminha para a morte certa.
Fizeram um ato profano e monstruoso
Quando resolveram enfrentar os demônios
Da mesma forma que combatem os seres humanos.
Por um momento o silêncio total reina
Nos corações perturbados pelo tempo
Como um vento afiado que açoita as árvores
Em dias tempestuosos.
Sozinhos e nervosos rosnam blasfêmias
E assustam-se com risadas de escárnios
Que chegam aos seus ouvidos, até então, insensíveis.
Quando olham para as pessoas
Seus olhares sugerem maldades
São quatro figuras de túnicas negras que ficam paradas
Quando ninguém as viu chegando
Apenas estão lá,
Os profetas do círculo negro.
E, em meio a um barulho como de um trovão
Pode ser ouvido um último e lamurioso murmúrio de terror.
Mas, a voz de um anjo soa como o sino de um templo
Trazendo até nós o regozijo para a alma.
Por fim, mesmo com medo e o sangue fervendo,
Ela se deixa prender em seus braços
E aperta os lábios antes do beijo final.
O silêncio reina outra vez
E tudo é dissipado pela luz do sol que entra pela janela.
A última coisa que consegue ouvir
É o sussurrar de uma voz de gratidão:
- Eu sabia que você não me abandonaria
Neste antro desprezível de demônios!
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2119 leituras
other contents of Odairjsilva
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Tristeza | Exílio | 7 | 131 | 01/03/2025 - 18:04 | Português | |
Poesia/Meditação | Nada é tão estranho | 7 | 158 | 01/03/2025 - 18:04 | Português | |
Poesia/Amor | Na penumbra do silêncio | 7 | 129 | 01/03/2025 - 18:02 | Português | |
Poesia/Alegria | Mais um ano se encerra | 6 | 242 | 12/31/2024 - 12:43 | Português | |
Poesia/Amor | A chave do coração | 6 | 186 | 12/29/2024 - 13:33 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Nas salas de justiça | 6 | 523 | 12/28/2024 - 13:02 | Português | |
Poesia/Amor | Você mudou o meu viver | 6 | 282 | 12/26/2024 - 13:12 | Português | |
Poesia/Intervenção | Bastilha e utopia | 6 | 254 | 12/25/2024 - 13:13 | Português | |
Poesia/Desilusão | Amar escondido | 6 | 257 | 12/23/2024 - 14:31 | Português | |
Poesia/Paixão | Em seu olhar | 6 | 290 | 12/22/2024 - 13:36 | Português | |
Poesia/Desilusão | Sua imagem gravada em meu coração | 6 | 201 | 12/21/2024 - 12:12 | Português | |
Poesia/Amor | Que faria eu? | 6 | 416 | 12/19/2024 - 12:07 | Português | |
Poesia/Pensamentos | As estruturas do mundo | 6 | 1.008 | 12/18/2024 - 21:34 | Português | |
Poesia/Tristeza | Saudade! Quem sente? | 6 | 336 | 12/17/2024 - 12:23 | Português | |
Poesia/Amor | Ainda meus olhos te procuram | 6 | 425 | 12/16/2024 - 14:10 | Português | |
Poesia/Amor | Flecha de amor ardente | 6 | 273 | 12/15/2024 - 13:05 | Português | |
Poesia/Meditação | Vida | 6 | 342 | 12/14/2024 - 12:49 | Português | |
Poesia/Amor | Me veste de amor | 6 | 314 | 12/13/2024 - 12:16 | Português | |
Poesia/Intervenção | Discurso ao penhasco | 6 | 342 | 12/12/2024 - 11:30 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Um breve hiato | 6 | 1.115 | 12/11/2024 - 21:26 | Português | |
Poesia/Meditação | Tudo é tão estranho | 6 | 228 | 12/09/2024 - 15:25 | Português | |
Poesia/Intervenção | Alienados no teatro digital | 6 | 366 | 12/08/2024 - 18:22 | Português | |
Poesia/Desilusão | A sabedoria da ilusão | 6 | 303 | 12/07/2024 - 12:04 | Português | |
Poesia/Meditação | O homem esquecido | 6 | 452 | 12/01/2024 - 14:09 | Português | |
Poesia/Meditação | Cinismo | 6 | 501 | 11/28/2024 - 18:47 | Português |
Add comment