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A Palavra Forjada

A poesia é um diuretico
Um laxante
Um antipiretico
De uma temperatura inventada.
È uma peça de teatro sem o palco.
A poesia é um calo do dedo indicador de uma costureira
à moda antiga , que cosia com agulha e sem dedal.
É uma arte mais pequena
Os seus livros não chegam ao cimema
Mas envolta na arte do bem escrever.
È o fado não tocado
È o acorde recitado
È não ter receio da vergonha
Escrever a alma como quem sonha
E acordar a rimar.
É também não ter rima alguma
Porque o rimar não faz diferença
É ter na palavra a crença
Que esta mesma vai mudar

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sexta-feira, julho 16, 2010 - 17:10

Poesia :

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Outro

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Comentários

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Re: A Palavra Forjada

Outro que poema cheio de emoções que são encontradas pelo poeta em palavras incomuns e de um jeito muito gracioso
È uma peça de teatro sem o palco. A poesia é um calo do dedo indicador de uma costureira à moda antiga , que cosia com agulha e sem dedal.
Abraços
Susan

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Re: A Palavra Forjada

É tudo isto, q tão bem transmitiste e tanto mais...
Sublinho esta parte, q de todo o poema me deliciou mais:
"É o fado não tocado
É o acorde recitado
É não ter receio da vergonha
Escrever a alma como quem sonha"
Beijinho em ti, Outro
Inês

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