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PALAVRAS
Há palavras assim como que soltas; pétalas desfolhadas dos lábios de cada um, traduzidas em signos, tatuando papéis.
Palavras difíceis e palavras fáceis assim como as próprias pessoas. Leves e pesadas, medindo os gestos de quem as liberta.
Há palavras que nos tocam, de mãos ausentes da matéria. Palavras amantes que se deitam com o nosso corpo e acordam com a nossa alma.
Há palavras que habitam no nosso universo e outras que ficam apenas à porta…esperando uma outra oportunidade qualquer para serem usadas; e assim entram em nós.
Vestimos as palavras conforme saímos do tempo e do lugar, de nós e dos outros, dos espaços cheios e dos espaços vazios, da realidade e do sonho.
Há palavras que nos abordam como ondas de mar revolto, enquanto caminhamos descalços à beira da Vida. Deixamos as pegadas na areia molhada em forma de passado…que desaparece, lentamente, conforme a água que nos vem do presente.
Há palavras que são como lágrimas, arrastando-nos dentro de nós mesmos atrás de uma dor infinita e cruel; porém, outras iluminam-nos como as estrelas e a lua, nos céus que fazemos existir aqui na terra, à nossa beira.
Há palavras que nos escondem na noite enquanto o mundo adormece na perfeita certeza de que assim é que está certo. Existem outras que nos despertam adrenalina, correndo em vez do sangue, pelos caminhos do nosso corpo.
Sejam quais forem as palavras, serão sempre as palavras a espiral que nos liga uns aos outros…como a mais delicada mas resistente Teia do Amor.
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