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Palavras Mudas
Se vejo que não ajudará nem ensinará algo a quem ouve
Prefiro calar-me, pois sei que o que digo
Não será compreendido
Calo-me, porque nem sempre há alguém disposto a ouvir
Nem sempre há alguém que cale
E seja capaz de ouvir com o coração
O que digo não é o que gostam de ouvir
Mas o que vejo que precisam ouvir
Prefiro calar-me, pois as palavras têm o poder
De vida ou morte conceber
Escolho o silêncio, carcereiro das cordas vocais
Que aprisiona a voz entre as grades do coração
E não permite que a liberdade seja ouvida
Em forte brado ou em suspiros sussurrantes
Prefiro calar-me, porquanto valorizo muito mais um olhar
Calo-me por não conhecer sobre o que gostaria de dizer
Vejo melhor solução escolher a quietude de minha alma
Calar em tempo certo me faz refletir
E refletindo entendo melhor que falando o desconhecido
Prefiro calar-me, ao dominar a língua sou capaz de sentir
Sensibilizar-me o suficiente e compreender a percepção
O mundo de emoções que me cerca
Envolve e seduz meu coração
Poucas Palavras, nenhuma Palavra, nada de Palavras...
Muitas vezes o que falo não pode ser interpretado
Resta-me somente o silêncio...
Mas o silêncio a maioria das vezes cala-me
Prefiro calar-me e aprofundar-me em mim
Mergulhando em meu íntimo ouço-me, enxergo-me
Escolho o calar porque assim
Posso falar de algo que conheço
Pois calando posso ouvir meu coração
E com ele poder sentir
Muito mais que somente uma canção
A palavra somente é corpo
Emoções, sua alma e espírito
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