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As palavras que saem da mente
Escrever é uma arte
Arte que remonta o início das civilizações.
Os egípcios, por exemplo,
Achavam interessante escrever nos papiros,
Nos túmulos e paredes daquela época
Na esperança de deixar algum registro.
Essa prática dos escribas egípcios foi importante
Para que, hoje, os historiadores
E poetas tivessem como problematizar
Acontecimentos do passado.
O exemplo dos escribas do Antigo Egito
É só um exemplo
De centenas que poderíamos usar como referência.
No entanto, a minha intenção aqui é falar de mim mesmo.
Eu adoro escrever.
Gosto de ver as palavras saindo da minha mente
E se juntando na tela do computador onde digito o meu texto.
Falo hoje de renúncia.
Aquela renúncia que tomamos na vida
Quando precisamos deixar de viver a nossa vida em prol de alguém.
E por que fazemos isso?
Fazemos porque, de certo modo, a pessoa a quem renunciamos,
No fundo, é a nossa vida.
Paradoxo?
Pode ser.
Mas é um paradoxo compreensivo.
Renuncio a mim mesmo para viver essa vida.
Preciso disso.
Sinto-me livre ao tomar tal atitude.
Nunca fui de ser conduzido.
Gosto de ouvir diversos conselhos e opiniões,
Mas gosto de tomar as minhas decisões.
É isso que faço.
Claro que já dei muitas cabeçadas na vida.
Mas quem não deu?
O importante em tudo isso é que sempre tomei as minhas decisões.
Esse texto pode não ter a importância de um hieróglifo egípcio,
Mas tem a revelação de um coração
E isso pode fazer a diferença em um futuro breve.
Por hoje é isso!!!
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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