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Palmeiras
Eram dez palmeiras
A primeira, pequena e forte
A segunda, engraçada e inteligente
A terceira, isolada e rejeitada
A quarta, imponente e fraca
A quinta, habilidosa e geniosa
A sexta, festiva e feliz
A sétima, mimada e indiferente
A nona, perfeccionista e ponderada
A décima, decidida e impetuosa
Mas, e a oitava? O que dizer dela?
Sim, a oitava era a mais triste
Observava, refletia e vivia num mundo somente dela
Não queria ser diferente, não queria ser a melhor
Queria ser como gente, queria viver sem a dor
Durante anos da vida, viveu imaginando demais
Pensava sempre e todo dia
Como as outras a viam, se entendiam sua dor
As palmeiras juntas cresceram
E cada uma um rumo tomou
A primeira, de vento em vento
Um dia quase vergou
Mas buscou a força de dentro e fortalecida firmou
A segunda partiu-se ao meio
E uma parte pequena, pra outra terra mudou
A terceira esqueceu suas mágoas
E como quem aprende com a vida, sabedoria ganhou
A quarta, tristeza dá quando a vejo
parece pequena e frágil
Sem raiz, não tem vigor, não tem nada, não tem chão
A quinta se chama trabalho
Com o seu suor fabricou um rio
E ali espera, feliz descansar
A sexta, se viu de repente de luto
E a vida lhe fez um pedido
Ela aceitou e voou
A sétima, agora tem que ser forte
Colhe flores em deserto
Vence desafios, almejar ir além
A nona tem cara de mãe
Tem força de urso e palavras de mel
A décima, essa é especial
Nasceu pra curar, tem bálsamo nas mãos
Tem vontade de voar
E a oitava
Continua a observar
Escreve tudo que pensa
Mas deixa no pensamento, aquilo que não pode falar
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Comentários
Palmeiras
Lindo texto, meus parabéns, gostei muito, manda um abraço bem grande para a oitava palmeira a mais inteligente de todas, e a você pelo seu lindo texto!
MarneDulinski