CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Para que entender
Sentei-me na beira do rio,
já quase não sentia frio,
olhei ele deságuar
nas águas do atlântico mar.
Pensei no sentido de tudo,
pensei no meu parco estudo
na minha imensa pequenês
enchi-me de tanto porquês...
Perdi-me nas ondas do rio,
foi que em mim sugiu
"Tudo tem um sentido,
embora velado, escondido"
Senti uma certa tranquilidade,
senti de mim saudade,
da época em que sentia,
não perdia tempo, nem entendia.
Me afundava na água da alegria,
chafurdava na lama da inconsciência,
ciência? Era coisa para quem tem paciência.
E como criança vivia,
sentia, apenas sentia,
não me perguntava, não sabia.
E assim feliz vivia sentindo cada dia.
De quando pensar trás sofrimento, antecipa momento, produz coisas sem fundamento. As vezes sentar à beira do rio, faz bem, cura do frio...
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1030 leituras
analyra
Add comment
other contents of analyra
| Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post |
Língua | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Poesia/Meditação | Hora do fim | 9 | 1.017 | 10/20/2009 - 12:56 | Português | |
| Poesia/Dedicado | Por um fio | 5 | 1.259 | 10/20/2009 - 12:50 | Português | |
| Poesia/Meditação | Mudança de paradigama- Auto resolução | 6 | 1.717 | 10/20/2009 - 12:45 | Português | |
| Poesia/Meditação | Fim de namoro III | 7 | 1.464 | 10/20/2009 - 12:33 | Português | |
| Poesia/Comédia | Fim de namoro II- Síntese | 4 | 1.406 | 10/20/2009 - 12:25 | Português | |
| Poesia/Meditação | Fim de namoro I. A percepção do amor cansado. | 6 | 1.384 | 10/20/2009 - 12:18 | Português | |
| Poesia/Meditação | Tranquilidade | 10 | 1.122 | 10/20/2009 - 12:07 | Português | |
| Poesia/Amor | Minha pátria poética | 5 | 823 | 10/19/2009 - 11:31 | Português | |
| Poesia/Meditação | Ciúme | 8 | 1.616 | 10/16/2009 - 21:32 | Português | |
| Poesia/Dedicado | A ti Ex-Ricardo, um passo a frente de um futuro inventado | 10 | 925 | 10/16/2009 - 21:29 | Português | |
| Poesia/Dedicado | Quero-te | 5 | 1.581 | 10/16/2009 - 21:28 | Português | |
| Poesia/Aforismo | Eu criança... | 7 | 1.127 | 10/16/2009 - 21:11 | Português | |
| Poesia/Meditação | Do mimetismo métrico. | 2 | 1.031 | 10/15/2009 - 18:02 | Português | |
| Poesia/Meditação | Tempo | 7 | 1.745 | 10/14/2009 - 21:39 | Português | |
| Poesia/Aforismo | O dragão pensa... | 5 | 1.260 | 10/14/2009 - 10:08 | Português | |
| Poesia/Geral | O universo conspira | 6 | 1.224 | 10/14/2009 - 00:17 | Português | |
| Prosas/Ficção Cientifica | A feiticeira do tempo e o Dragão | 2 | 1.681 | 10/13/2009 - 21:28 | Português | |
| Prosas/Pensamentos | Preciso de mim | 2 | 1.548 | 10/13/2009 - 17:42 | Português | |
| Poesia/Fantasia | A feiticeira e o dragão. | 2 | 1.974 | 10/13/2009 - 15:18 | Português | |
| Poesia/Fantasia | Meu mundo fantástico, universo elástico | 6 | 1.457 | 10/12/2009 - 23:57 | Português | |
| Poesia/Meditação | Resposta muda em mim. | 7 | 1.239 | 10/12/2009 - 16:47 | Português | |
| Prosas/Ficção Cientifica | Vencendo um vício letal. | 1 | 1.820 | 10/12/2009 - 10:08 | Português | |
| Poesia/Geral | Viver sem ti... | 3 | 1.357 | 10/11/2009 - 20:47 | Português | |
| Poesia/Geral | Poema comentário a uma amiga de sentimento visionário | 7 | 1.851 | 10/11/2009 - 13:44 | Português | |
| Poesia/Fantasia | Este mundo mágico | 3 | 1.250 | 10/11/2009 - 11:27 | Português |
Comentários
Re: Para que entender
analyra!
Para que entender
Só você pode entender; e, sentar na beira do rio, para fazer meditação e reflexões, trás a tona tantas belas recordações! Dizem recordar é viver!
MarneDulinski
Re: Para que entender
Minha querida amiga,
Na beleza de tua escrita, a contemplação e o recolhimento necessários para reflexões, lembranças, questionmentos...
No recolhimento, o silêncio, o des-canso, a simplicidade aflorando e trazendo a saudade da essência mais pura que mora em nós, na criança que mantemos viva dentro do nosso peito. É ela que vive, sem precisar saber o porquê de nada, vive cada dia com alegria e sem contaminações...
A você, a minha amizade de criança e o meu prazer de lê-la. :-)
Re: Para que entender
Quantos segredos e belos poemas consegue guardar um rio?
Também eu pensei um dia que a ciência era para outros.
Talvez por isso me identifique com o poema.
Talvez por isso este meu querer voltar a ser criança,
O rio...
A poesia...
bjs
Re: Para que entender
Na beira do rio a vê-lo desaguar...quanta traquilidade por mais forte que seja a tempestade.
Bonita mensagem
Um abraço :-)
Re: Para que entender
Brilhante,mas um encanto seu! 8-) Demais...
Bjs e sorte a ti querida amiga ;-)
Re: Para que entender
Esses termos de compração com a tranquilidade um rio corrente, foi agradável de ler e sentir que a cada gesto, e cada palavra se nota uma nova forma de estar na vida.
G«Bjs
Matilde D'Ônix (Dolores)