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PARA QUE SAIBAS PAI...
ainda lembro o beijo que nos morreu nos lábios
e o abraço que deixámos caído entre as mãos
e os projectos e os planos e as promessas infindáveis
e o amor com que falávamos das razões do coração.
Mas se é para fingir, posso dizer
que só o frio e o calor definem em mim as estações da alma
e que o sol e a chuva ditam a luminosidade do meu olhar,
que a saudade é algo para gente fraca
e que não há ventos nem tempestades
que me consigam derrubar...
Se é para fingir, posso dizer que o vazio que deixaste
não condicionou em nada a minha vida
e que os sonhos por cumprir eram apenas metas banais,
que o tempo já ceifou o incumprimento da despedida
que hoje ainda choro por não saber fingir pai!
An@martins
P_2017JL05
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Comentários
PARA QUE SAIBAS PAI.
Delicioso poema, Ana. A marca da perda fica, mas o leitor passa a sentir, através da sua leitura, o sentimento do poeta que o compôs. Abraços.
PARA QUE SAIBAS PAI...
Obrigada Mizita.
Poemas dedicados ao meu pai, nunca são demais e nenhum deles transmite com rigor o me vai na alma e a saudade que com que vivo.
Abracinho.
Me
Me emocionei.
Verdade.
Saudade do meu pai...
PARA QUE SAIBAS PAI...
Foi escrito com o coração poeta J. Thamiel, o meu pai já partiu há 22 anos e já não há palavras que descrevam a dimensão da minha saudade.
Noite serena e muito obrigada pelo comentário.