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PARAR É MORRER
Parar é morrer
E quero ir sempre vivendo e mexendo,
Para ficar em silêncio eu tenho muito tempo,
A eternidade espera por mim,
Quando eu já não andar por aqui,
Pois sempre soube que parar é morrer,
E por isso eu sei que me devo mexer.
A minha mente deve sempre pensar,
As minhas pernas devem sempre andar,
Com as minhas mãos eu quero prender,
Tudo o que é meu, é o meu dever,
Ir amando a vida que não é para sempre,
Vivendo e usando o tempo contente.
Quero viver e não perder o amor,
Com a minha dignidade que me dá valor,
Não quero ficar a olhar para o céu,
Pensando que a minha alma já se perdeu,
Quero olhar para a terra e para o chão,
Sem pisar o meu próprio coração.
Quero brincar e rir enquanto eu puder,
Ser criança de vez em quando e mexer,
Não quero deixar que o tempo me vença,
É assim que a minha mente pensa,
Não quero chorar por ter chegado a ancião,
Mas ficar contente por ir pisando o chão.
Quero ser eu sem perder o meu eu,
Pensando e mexendo no que é meu,
Criando, inventando para não parar,
Não quero ficar sentado apenas a pensar,
Que o meu tempo já passou,
E que por ser ancião já tudo acabou.
Quero mexer-me e viver sempre pensando,
Mas ir parando de vez em quando,
Tendo atenção ao meu tempo e à idade,
Sempre mexendo e tendo vaidade,
Por ser ancião e ainda ir sempre mexendo,
E abrindo os olhos para o mundo que vou vendo.
Tavira, 28 de Março de 2012-Estêvão
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