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parei no tempo...
A cada dia, um degrau que não se sobe,
eis que me sento sobre a vida...
No meu rosto, que nada encobre
derrama lágrima sentida...
Impotência de prosseguir,
de realizar a cura de meus ossos
pelo semblante a descair
pelos sentimentos tortos...
Nada do que é bom ecoa sobre mim,
tudo está tão cinzento como o nada...
só me resta pensar em ti...
e tentar subir a escada....
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quarta-feira, julho 18, 2012 - 05:15
Poesia :
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são vieira
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Comentários
obrigado
fico feliz de saber que ainda há muitos poetas que apreciam a arte de outros poetas, se assim não fosse, não nos viamos espelhados nas palavras que tanto nos inspiram...
parei no tempo...
Olá, São! Não sei por que o hás-de fazer mas eu preciso de pedir-te: ensina-me essa magia de "parar no tempo"... Pergunto-me sobre quem não gostaria de dispor desse poder a seu bel-prazer... Insisto: Por favor, ensina-me! Já houve paixões e amores que eu quis que nunca acabassem, vê lá! E agora não quero que ele ande à velocidade da luz...
Isso é só para Poetas que são Pintores? Oh!...
Gostei dos teus versos, metaforicamente e poeticamente, São.
Beijos do Nuno