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PARTIR
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Quando a saudade atormenta e a dor não passa,
De quem se ama e partiu um tanto à pressa,
Os olhos choram, o coração dói de saudade,
Esperando o regresso, enquanto cresce a idade,
Mas o tempo, lentamente vai curando,
Mas vai sempre doendo, não se sabe até quando.
Enquanto a memória não se habitua à sua falta,
A dor e a saudade continuam em alta,
E se as lágrimas fossem contadas, caídas no chão,
Formariam um rio de saudade que inundaria o coração,
Mas lembranças de quem partiu vão sumindo,
No pouco tempo que se tem e vão fugindo.
Mas quando o amor é forte e a dor não quer partir,
Durante muito tempo se vai sentir,
A dor e a saudade o coração vai atormentando,
Enquanto o tempo que se tem vai passando,
E as lágrimas vão continuando a cair no chão,
Que atormenta tanto, a alma e o coração.
Quando o tempo leva o amor e não vai voltar,
A saudade e a dor insistem em ficar,
Pode-se levar a vida que ficou para a solidão,
E esta escolha, é sinal que não há resignação,
E a saudade e a dor que ficaram podem partir também,
Antes do tempo para fazer companhia a esse alguém.
Quando a mente não é forte e não se conforma,
Com a partida que quem amamos neste agora,
A saudade e a dor podem também matar,
E já não se vai estar vivo para poder chorar,
A partida urgente a quem a Natureza chamou,
E já não vai haver lágrimas no chão, tudo acabou.
A dor e a saudade, elas fazem parte da vida,
E mais tarde ou mais cedo tudo está de partida,
É uma certeza que faz doer a alma, é concreta,
Quem não se habitua a esta intrínseca meta,
Vai carregando a vida como um fardo que flagela,
Com o medo da certeza e não vive a vida que é tão bela.
Tavira, 6 de Setembro de 2011-Estêvão
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