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Pedras d'açucar

Teu mapa entra-me pelas narinas
E tua rota não me desconcentra
Pois espalho por tua floresta armadilhas
Em forma de ledo poema

Ouve bem desassossegada alma
Não é desassossego que me provocas
É compaixão que de mim salta
Quando cantas partes de ti ocas

Olha que a tua impetuosidade desvanece
Quando te ataco com pedras d’açucar
Meu ser assim engrandece
Por deixares aparecer a tua doçura

Vejo que não sabes o que é para mim
Ganhar esta deliciosa guerra
É assassinar mortalmente a parte de ti
Que já infestou o chão de minha terra

Quero que saibas cara adocicada
Que lambo o sangue de meus dedos
Sucedâneo da tua alma açucarada
Que afugenta quaisquer existentes medos

Pois eu já mergulhei em precipícios
Após subir altas montanhas
Já nadei contra turbulentos rios
Com a morte mais perto que sonhas

E as pedras que me ficam na mão
São aquelas que me alimentam
Evidenciam que minha guerra não é em vão
Que arranco a parte de ti que me dá pena

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quinta-feira, outubro 9, 2008 - 09:33

Poesia :

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Veiga

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Comentários

imagem de Henrique

Re: Pedras d'açucar

Um poema com arte, razão e sentimento!!!

:-)

imagem de Anonymous

Re: Pedras d'açucar

Com essa confusão de sentidos
viras o barco à deriva
pelas imprevistas vagas da paixão açurada.

Tem cuidado ó guerreiro!
o açucar também mata,
e transparênte é o ponto caramelo,
que surge de repente e logo a seguir fica torrado.

Tem cuidado ó guerreiro!
já vi moscardos com faro caírem no açucareiro, lamentando a sua desgraça
Anunciam as febres altas dos conquistadores
e no final diabetes pilharam.

Mas não te aflijas ó guerreiro, por ora!
O caminho fica entre duas canas de açucar
e, a claridade é branca cal golpeada,
no rigor da bússola que não tens.

Por isso não te interrogues
Não te importes ao errar o caminho
Condenado, aprisionado, caindo,
nas armadilhas que plantas...

... eu estarei aqui com as tuas pedras d´açucar...deliciada!

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