CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Pedras d'açucar

Teu mapa entra-me pelas narinas
E tua rota não me desconcentra
Pois espalho por tua floresta armadilhas
Em forma de ledo poema

Ouve bem desassossegada alma
Não é desassossego que me provocas
É compaixão que de mim salta
Quando cantas partes de ti ocas

Olha que a tua impetuosidade desvanece
Quando te ataco com pedras d’açucar
Meu ser assim engrandece
Por deixares aparecer a tua doçura

Vejo que não sabes o que é para mim
Ganhar esta deliciosa guerra
É assassinar mortalmente a parte de ti
Que já infestou o chão de minha terra

Quero que saibas cara adocicada
Que lambo o sangue de meus dedos
Sucedâneo da tua alma açucarada
Que afugenta quaisquer existentes medos

Pois eu já mergulhei em precipícios
Após subir altas montanhas
Já nadei contra turbulentos rios
Com a morte mais perto que sonhas

E as pedras que me ficam na mão
São aquelas que me alimentam
Evidenciam que minha guerra não é em vão
Que arranco a parte de ti que me dá pena

Submited by

quinta-feira, outubro 9, 2008 - 09:33

Poesia :

No votes yet

Veiga

imagem de Veiga
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 3 anos 50 semanas
Membro desde: 05/12/2008
Conteúdos:
Pontos: 1048

Comentários

imagem de Henrique

Re: Pedras d'açucar

Um poema com arte, razão e sentimento!!!

:-)

imagem de Anonymous

Re: Pedras d'açucar

Com essa confusão de sentidos
viras o barco à deriva
pelas imprevistas vagas da paixão açurada.

Tem cuidado ó guerreiro!
o açucar também mata,
e transparênte é o ponto caramelo,
que surge de repente e logo a seguir fica torrado.

Tem cuidado ó guerreiro!
já vi moscardos com faro caírem no açucareiro, lamentando a sua desgraça
Anunciam as febres altas dos conquistadores
e no final diabetes pilharam.

Mas não te aflijas ó guerreiro, por ora!
O caminho fica entre duas canas de açucar
e, a claridade é branca cal golpeada,
no rigor da bússola que não tens.

Por isso não te interrogues
Não te importes ao errar o caminho
Condenado, aprisionado, caindo,
nas armadilhas que plantas...

... eu estarei aqui com as tuas pedras d´açucar...deliciada!

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Veiga

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Prosas/Outros Tirei-te dos olhos 1 823 02/24/2010 - 13:59 Português
Poesia/Meditação Simplesmente ser 3 539 12/24/2009 - 00:51 Português
Poesia/Tristeza Vida morta 3 903 12/07/2009 - 02:08 Português
Poesia/Dedicado Vi-te 3 645 09/21/2009 - 18:02 Português
Poesia/Meditação O sem auto-estima 3 882 09/10/2009 - 18:08 Português
Poesia/Amor Vem 1 719 09/07/2009 - 23:08 Português
Poesia/Desilusão Dispersão 2 933 09/07/2009 - 00:55 Português
Poesia/Amor Já tive asas 4 810 08/26/2009 - 11:24 Português
Poesia/Meditação Coisas 1 877 08/05/2009 - 05:04 Português
Poesia/Amor Dourada Grelhada 2 1.253 06/17/2009 - 05:24 Português
Poesia/Meditação Vale a pena 3 487 05/19/2009 - 17:55 Português
Poesia/Desilusão Indiferença 0 1.854 04/20/2009 - 19:03 Português
Poesia/Geral Simplesmente como olhas 4 865 11/26/2008 - 14:58 Português
Poesia/Dedicado Homenagem a Maria Treva Flor 4 844 10/24/2008 - 20:50 Português
Prosas/Outros Cansa-me 1 1.353 10/12/2008 - 20:45 Português
Prosas/Contos Magia Viva em nos 2 768 06/16/2008 - 22:37 Português
Prosas/Outros Na noite passada 1 745 06/12/2008 - 21:04 Português
Prosas/Outros Sete Passos 0 1.083 06/12/2008 - 15:33 Português
Prosas/Outros Barragem 2 1.220 06/12/2008 - 12:28 Português
Prosas/Outros 1º Encontro - Parte II 1 820 06/08/2008 - 21:59 Português
Prosas/Contos Renascer 3 1.032 06/08/2008 - 02:35 Português
Poesia/Aforismo Depois de... 1 841 06/06/2008 - 14:24 Português
Prosas/Outros 1º Encontro 1 1.340 06/05/2008 - 19:03 Português
Prosas/Outros Não sigo nem sou seguido 1 920 06/04/2008 - 21:10 Português
Prosas/Outros Potes 1 916 06/04/2008 - 21:10 Português