PENSA POR TI

Pensa por ti

Acusam – te adultério,

E também de impropério,

Ferem a tua dignidade,

Com língua de maldade.

Eles não olham para dentro,

Não sentem o teu sentimento,

Têm o seu coração cheio,

Dizendo mal do alheio.

Acusam – te sem razão,

E ferem o teu coração,

Deixa o tempo passar,

Eles vão deixar de ladrar.

A inveja assim inventa,

E também apeçonhenta,

A mente que mal diz de quem,

Que tem o que outro não tem.

Não ouças nem vejas,

As outras vil invejas,

Segue sempre em frente,

Que o outro se apeçonhente.

Tavira, 10 de Janeiro de 2010 - Estêvão