PENSAR... OLHOS DO INFINITO

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PENSAR... OLHOS DO INFINITO

(Luciane A. Vieira – 16/05/1985)

Nos olhos castanhos do amor sereno

Detenho os meus: encanto fascínio,

Enrubesço a palavras: ela me estanca nos lábios,

Em uma lágrima perdida a declinar pela face.

Cega pela ilusão fixa do desespero

Fito a chama imane da paixão

Me desengano no desejo... (válvula de escape...)

Esqueço o beijo que não existiu no tempo, em meu delírio...

Deixo, no instante, minha marca

Refaço pedados de meus pensamentos

Enlouqueço de aventuras mil;

Interno a lógica, incerta fantasia

Recolho a paisagem na névoa soturna do nada

E sonho o amanhã, já perdido na vida...