CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Pequenos ruídos de uma alma inquieta na manhã do tempo
Nem mesmo o silêncio de uma eternidade era capaz
Nada poderia dispersar aqueles olhos insensíveis
Que insistia em olhar para o vazio do infinito
Na manhã silenciosa de uma primavera qualquer.
Até os pássaros evitavam levantar voos rasantes
Não desejavam ser atingidos pelas flechas da desilusão
Ouvia-se o lamento de alguém que estava as escondidas
E pequenos ruídos de uma alma inquieta na manhã do tempo.
Disseram que ninguém poderia fazer nada para ajudar
Uma vez que cada pessoa escolhe o seu próprio destino
E quem era eu para dizer o contrário disso tudo
Quando o mundo a sua volta parecia estar em erupção.
Lanças de pratas cortavam os céus com violência
E as borboletas tentavam sobreviver a fúria das rosas
Em um jardim que tentava manter o perfume das flores
Sem saberem que tudo não passava de uma ilusão perdida.
Calou-se diante da magnitude dos sonhos desfeitos
E imaginou uma outra realidade que parecia distante
Sabia que a jornada seria longa e solitária
Mas desejava alcançar aquela tal liberdade prometida.
Cruzou os desertos escaldantes da solidão
Sentia a alma sedenta pelo refrigério do amor
Lutou contra os monstros imaginários de sua mente
E viu além do horizonte a luz que tanto desejava.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 3197 leituras
other contents of Odairjsilva
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Intervenção | A geração ansiosa | 7 | 104 | 04/24/2025 - 22:31 | Português | |
Poesia/Meditação | O Homem que Ninguém Libertou - Parte III - (O Que Veio Depois) | 7 | 183 | 04/23/2025 - 20:16 | Português | |
Poesia/Meditação | O Homem que Ninguém Libertou - Parte II - (A Ruptura) | 7 | 227 | 04/22/2025 - 21:17 | Português | |
Poesia/Meditação | O Homem que Ninguém Libertou - Parte I - (A Rotina) | 7 | 213 | 04/21/2025 - 17:35 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Os caminhos da razão | 7 | 264 | 04/20/2025 - 23:11 | Português | |
Poesia/Amor | Próximo do infinito | 7 | 209 | 04/20/2025 - 14:25 | Português | |
Poesia/Intervenção | Indubitável | 7 | 223 | 04/19/2025 - 18:29 | Português | |
Poesia/Alegria | Saber viver | 7 | 362 | 04/19/2025 - 13:55 | Português | |
Poesia/Meditação | Entre circuitos e silêncios | 7 | 276 | 04/18/2025 - 13:36 | Português | |
Poesia/Meditação | Vestígios em ruínas | 7 | 200 | 04/17/2025 - 14:36 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Escultor de silêncios | 7 | 356 | 04/16/2025 - 22:20 | Português | |
Poesia/Tristeza | Tarde silenciosa | 7 | 303 | 04/15/2025 - 21:08 | Português | |
Poesia/Desilusão | A lembrança dela | 7 | 189 | 04/14/2025 - 23:19 | Português | |
Poesia/Alegria | Nas ruas de terra batida | 7 | 446 | 04/13/2025 - 18:48 | Português | |
Poesia/Paixão | Desejo no olhar | 7 | 418 | 04/13/2025 - 13:37 | Português | |
Poesia/Amor | Deixar de te amar? | 7 | 390 | 04/13/2025 - 03:07 | Português | |
Poesia/Amor | Janelas do ser | 7 | 337 | 04/12/2025 - 02:22 | Português | |
Poesia/Pensamentos | O vento pode ser ameaçador | 7 | 346 | 04/09/2025 - 01:14 | Português | |
Poesia/Desilusão | Podia ser uma canção de amor | 7 | 943 | 04/08/2025 - 20:43 | Português | |
Poesia/Paixão | Admiração | 7 | 247 | 04/07/2025 - 21:38 | Português | |
Poesia/Pensamentos | O homem feito em palavras | 7 | 712 | 04/06/2025 - 15:49 | Português | |
Poesia/Meditação | Natureza morta em luz de neon | 7 | 613 | 04/05/2025 - 20:17 | Português | |
Poesia/Intervenção | Entre concretos e sonhos | 7 | 545 | 04/05/2025 - 01:13 | Português | |
Poesia/Meditação | A pedra de Sísifo | 7 | 230 | 04/03/2025 - 22:57 | Português | |
Poesia/Intervenção | Vou insistir | 7 | 564 | 04/03/2025 - 20:29 | Português |
Add comment