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Perdoo mas não esqueço
Nem tudo o que pareçe é real
tantas coisas que pareciam sobreviver
a qualquer obstáculo ou distância
e por mero acaso foram as que ficaram pelo fácil
desistindo do fálivel e derrubando-se a si próprios
deixando um poder de destruiçao fatal
abraçando o diabo sangrento e banal
O que para mim defenia a felicidade
passou a ser tristeza e perdão
os meus olhos já nao veem
os meus ouvidos já nao ouvem
os meus sentidos já nao apuram
pois foi-me trancado o coraçao
deixando-me numa tenebrosa solidão
Tento agarrar-me a recordaçoes
aquelas tantas que me faziam sorrir
Aos seus olhos e suas vozes
Aos seus cheiros e abraços
e deixando correr em minhas veias o perdão
Para a nossa felicidade nao ser em vão
Amo-vos como ninguém ama
perdoo-vos porque quem ama perdoa
mas quem ama e nao esqueçe
perdoa mesmo que doa
Por mais voltas que a vida dê
e o passado, passado permaneça
o futuro ainda pode ser escrito
e tudo pode voltar ao que rera
nem que espere até á primavera!
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Poesia :
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Comentários
Perdoo mas não esqueço
O poema está interessante,
um bom tema e com rimas bem acertadas mas,
eu penso que não esquecer é... não perdoar.
Ou se perdoa, ou não...
Ou se esquece e não se perdoa, ou perdoa-se e esquece-se...
Meio esquecer existe mas, meio perdão não.
:-)
Obrigada pelo
Obrigada pelo comentário.
ainda assim penso que conseguimos perdoar sem esquecer porque não é possível apagarmos da memoria uma recordação má mas podemos sempre dar oportunidade segunda oportunidade :)
O mal em si não esquece de
O mal em si não esquece de ninguém: achamos que está tudo bem mas ele vem nos visitar em nossos pesadelos... Correção: faz do nosso sono um pesadelo, o que me faz lembrar neste momento do porma "O morcego", de Augusto dos Anjos.
O perdão é retirar um peso da consciência, acho eu e me intrometendo nos comentários de ambos... =D
Até mais!