CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Plante as flores da persistência!
Dona Rosinha possuía o jardim mais lindo de uma cidadezinha do interior!
Plantava rosa, orquídea, cravo, Adália, qualquer flor!
O jardim dela era perfumado e exalava um aroma sem igual!
Aquele colorido todo levantava qualquer astral!
*
*
*
E dona Rosinha mostrava para os filhos as flores que havia plantado
Porém o jardim da senhorinha por eles era ignorado!
Passavam perto e nem olhavam e às vezes nas flores eles até pisavam!
Assim mesmo ela plantava a esperança;
pelo menos recebia os aplausos da vizinhança!
*
*
*
Certo dia Dona Rosinha não acordou e as flores ficaram esquecidas
Os filhos choraram em volta da mãezinha querida
Ela morreu dormindo e parecia estar sorrindo
Será que ela sonhou com um jardim florindo?
*
*
*
Os filhos prepararam o enterro
e procuraram por flores na cidade inteira
E não encontraram nem mesmo uma roseira!
Dona Rosinha foi enterrada sem nenhuma flor
Justo ela que havia plantando as sementes mais puras do amor!
*
*
*
O jardim de dona Rosinha foi esquecido
E lutava para não morrer mesmo sem água e enfraquecido
E todas as manhãs as flores pareciam estar regadas de pranto
E nasciam novas mudinhas; o que causava espanto!
*
*
*
E sobre as flores de Dona Rosinha os filhos colocaram cimento
Uma garagem enorme foi construída e o jardim ficou cinzento!
Porém em qualquer rachadura nascia uma flor!
E a vizinhança dizia:
-Vejam, foi a Dona Rosinha quem plantou!
*
*
*
Numa manhã de primavera o quintal inteiro estava coberto de flores
Elas eram lindas e de todas as cores!
E os filhos de Dona Rosinha desistiram da garagem
Pois era impossível não ver a mãezinha
no meio das folhagens!
*
*
*
Se você planta o bem e ninguém quer ver o plantio da sua semente,
não deixe o desanimo tomar conta da sua mente!
O que se planta nesta vida fica para toda a eternidade
Portanto nunca desista de semear a compreensão, o amor e a bondade!
*
*
*
Janete Sales - Dany
*
*
*
Flowers, Flowers. Richard Clayderman
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2234 leituras
Add comment
other contents of Dany May
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Pensamentos | É DIFÍCIL SER INTEIRO! | 3 | 6.542 | 02/27/2018 - 09:36 | Português | |
Poesia/Amor | Quero fazer amor | 2 | 6.832 | 06/29/2014 - 12:18 | Português | |
Poesia/Acrósticos | Filhos do vento | 2 | 3.877 | 06/22/2014 - 17:03 | Português | |
Poesia/Alegria | Para que serve a vida? | 2 | 4.788 | 06/22/2014 - 17:00 | Português | |
Poesia/Dedicado | A liberdade de ser um cigano | 0 | 5.533 | 03/17/2014 - 00:12 | Português | |
Poesia/Meditação | Oh minha Santa Sara, o meu olhar está fixo no teu altar | 0 | 8.357 | 03/17/2014 - 00:03 | Português | |
Poesia/Acrósticos | Santa Sara Kali - Acróstico | 0 | 8.456 | 03/16/2014 - 23:51 | Português | |
Poesia/Desilusão | Sonhadora | 0 | 4.060 | 02/23/2014 - 11:30 | Português | |
Poesia/Amor | Sonho ser uma ventania e não sou | 0 | 3.877 | 02/23/2014 - 11:16 | Português | |
Poesia/Dedicado | Eu fito as estrelas de perto! | 0 | 4.812 | 10/07/2013 - 12:54 | Português | |
Poesia/Dedicado | Minha Mãe Meu Anjo | 0 | 8.867 | 08/12/2013 - 09:23 | Português | |
Poesia/Meditação | ASAS DA IMAGINAÇÃO | 2 | 3.027 | 08/12/2013 - 08:48 | Português | |
Poesia/Dedicado | O Povo Cigano merece o nosso respeito! By Janete Sales Dany | 0 | 5.023 | 04/07/2013 - 17:20 | Português | |
Poesia/Pensamentos | A maioria das derrotas somos nós quem fabricamos... | 0 | 3.373 | 03/16/2013 - 10:29 | Português | |
Poesia/Fantasia | Poesia, a Fusão do Princípio e do Fim! | 2 | 4.308 | 02/20/2013 - 21:48 | Português | |
Poesia/Amor | Você é o melhor cobertor quando estou nua. | 2 | 5.351 | 02/20/2013 - 21:45 | Português | |
Poesia/Tristeza | Poesia do adeus para sempre! | 0 | 4.743 | 12/04/2012 - 13:17 | Português | |
Poesia/Acrósticos | O amor cura tudo! | 0 | 4.863 | 12/04/2012 - 13:02 | Português | |
Poesia/Acrósticos | Respeito pelo irmão! | 0 | 5.222 | 12/04/2012 - 12:36 | Português | |
Poesia/Meditação | Não morra no deserto! | 2 | 4.044 | 12/04/2012 - 11:29 | Português | |
Poesia/Acrósticos | Minha vida sem amor! | 4 | 3.868 | 12/04/2012 - 11:18 | Português | |
Poesia/Amor | Quem sabe você está lá? | 2 | 3.340 | 11/30/2012 - 22:00 | Português | |
Poesia/Tristeza | Um conflito sem solução! - Gazal | 0 | 4.838 | 11/20/2012 - 10:43 | Português | |
Poesia/Meditação | O homem triste sorriu! | 0 | 5.668 | 11/08/2012 - 14:10 | Português | |
Videos/Poesia | O homem triste sorriu e um sorriso ao se abrir...By Janete Sales - Dany | 0 | 8.624 | 11/08/2012 - 13:58 | Português |
Comentários
Parabéns Dany, pela história
Parabéns Dany, pela história e pelas palavras tão bem construidas
....e mesmo a trilha sonora, que tem tudo a ver com a ideia do texto ;)
Abraço
OLa amigo!
Obrigado pela participação e o estimulo!
Abraços
:|
Terminei de ler agora...
:||
Escrevendo-se sobre mães, quase me assusto com a coincidência: o meu 'Versos Universais V', caso consigas lê-lo até o final, segue por um caminho mais ou menos parecido com o teu... Tenso.
O que nossa habilidade de poetas em traduzirmos uns aos outros tem a me espantar agora tem para me deixar cismado...
Ainda assim eu gostei muito do teu poema, amiga Dany. Acho muito interessante o teu escrever histórias sobre todos em teus versos.
Um abraço,
Adolfo.
"Velho conto"
Este nome Rosinha me lembrou um outro poema de Olavo Bilac muito menos singelo, acredite! kkkkkkkk
Terminar de ler os versos...
Olá Adolfo!
Uma poema meu ao conseguir a proesa
de lembrar os poemas de Olavo Bilac me deixa muito feliz!
Estes versos são escritos com o coração,
e as palavras simples alcançam com maior amplidão!
Obrigado amigo pela presença!
Um grande abraço!
Será que te deixa, mesmo?
Será que te deixa, mesmo? kkkk
Eis o dito:
VELHO CONTO
"Rita, mocinha, faceira,
passeia com o namorado
e, descendo uma ladeira,
dá um tombo desastrado.
Que tombo! quase desmaia...
e o noivo, que o tombo aterra,
vê coisas por sob a saia
mais do céu do que da terra.
Nem acode a levanta-la:
Comtempla, mora, remira,
fica tonto, perde a fala,
bate palmas e suspira.
Levanta-se ela sozinha...
vendo do moço a surpresa,
murmura rindo a Ritinha:
"Viu a minha ligeireza?"
E ele, logo: "Sim, senhora!
Vi, mas sem que suspeitasse
que aquilo que vi de fora
também assim se chamasse..."
Eu avisei que eram muito menos singelos kkkk
Sempre por aqui, amiga Dany... Sempre por aqui...
Adolfo amigo...
É...........
rsrsrs...ele viu tudo!
Ainda bem que a moça foi ligeira!
kkkkkk
Um grande abraço
Pois só agora eu vi que na
Pois só agora eu vi que na verdade eu não vi nada! kkkkk
Troquei Rita por Rosa! kkkk
Contudo, ainda assim, ainda deve haver algum poema dele com alguma Rosinha pelo meio ((:
Entendido poeta!
Valeu a intenção e me fez rir e muito...
Obrigado amigo por alegrar a minha tarde!
Abraços