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Poeta
Talvez o som dos riscos da caneta,
Façam de mim poeta,
Talvez a noite que corre faça de mim filho
De uma rua sinistra e deserta,
Talvez o frio que nas maos sinto,
faça de mim humano e sufredor
talvez este vazio a que minto,
diga que o que senti era amor…
ronrronear do gato que dorme
companhia deste sonhador
depalavras mortas vãs
de quem não tem teu calor,
talvez a ausencia dos vampiros
faça de mim caçador,
ou talvez mostre que perdi a inocencia
entre manchas de rancor…
e a noite segue alheia
ao que significa riscar,
caneta sobre o papel
abrindo brechas no ar,
palavras que não se intrepretam
de sonhos que ficam por sonhar
são horas certas que marcam
o vazio do verbo amar,
e agora canta o galo
com tudo o que esconde no seu cantar,
cortes do silencio que ouve
quem tentar escutar o mar,
irmandade de paz e vazio,
no silencio desta sociedade,
que um dia os olhos me abriu
para a mentira da liberdade…
posso ate não imaginar
o que e ter fome ou frio
porem conheço a promessa
de alguem que mentiu,
se não valer a pena tao longe da poesia vagar
deixarei na noite estes versos,
p´ra um dia alguem achar,
se já nada importa,
se bem formos a pensar,
somos loucos que se afogam,
em cheias salas de ar.
Temos o sonho não a noite
Para esse sonho sonhar
Temos a mentira e a verdade
E cantar de cigarras para nos acordar,
Somos filhos da noite
Poetas sem que isso seja gabar
Somos arte maldita,
Singela forma de amar…
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Poesia :
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Comentários
Re: Poeta
Um poema com arte, razão e sentimento!!!
:-)
Re: Poeta
Simplesmente fantástico. Continue a encantar-nos com tão belas palavras. :-)
Re: Poeta
Muito obrigado, pelas palavras de animo...
espero poder em breve ler te mais...
obrigado :-)
Re: Poeta
Tal como a Inês estou de acordo que esta forma como descreve as suas emoções está fabulosa.
Parabéns por isso...Tommy
Um beijo, Vony Ferreira
Re: Poeta
filho da noite, a tua arte maldita, é simplesmente fabulosa!!!