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A praça. ( do livro "Esperança) In memoria crianças de Soyo Angola.
Uma praça sem feitor,
Onde erijo palavras vil,
Um deserto na floresta,
Um silêncio no canil.
Uma praça desamor,
Homem malévolo, doentil,
Uma mucama sofredora,
Há facsimilar solturas mil.
Uma praça enfactante,
Néscios há gamar,
Um gajo malfadado,
Um poeta sem amar.
Uma praça peripécia,
Pomar de metáfores,
Canteiro de poetas,
“Faixa de Gaza”!
Uma praça impactante,
Onde a fome alonga os dedos,
Onde o medo é constante
A destruir sonhos e desejos.
Uma praça sitiada,
Nela não se pode brincar,
No lote dos humilhados
A esperança foi brotar.
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Poesia :
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Comentários
Re: A praça. ( do livro "Esperança) In memoria crian...
LINDO POEMA, GOSTEI!
Uma praça sitiada,
Nela não se pode brincar,
No lote dos humilhados
A esperança foi brotar.
Meus parabéns,
MarneDulinski